Desejamos a todos os nosso visitantes em geral e a todos os nossos emigrantes,onde quer que se encontrem um Santo e Feliz Natal.
Nos voltaremos após a quadra Natalicia.
Devido a trabalhos relacionados com apanha da azeitona, não nos foi possiverl vir aqui blogar nos dois últimos dias. Voltamos hoje com as artes/profissões e desta vez com os pedreiros. Também cá em S. Lourenço havia alguns, que executavam todos os trabalhos inerentes a esta profissão, desde a construção muros e atér de casas de habitação. Recordamos o Barbosa Pederiro, cuja familia emigrou toda para Angola e não mais voltaram à nossa terra. Recordamos o Sr. Bernardo, os irmãos Oscar e Toninho.o Sr. Manuel dos Santos, etc.
Hoje não existe cá ninguém que trabalhe a pedra.
Hoje vamos recordar as Padeiras de S. Lourenço. E eram muitas. Coziam o pão de centeio em fornos de lenha e depois iam vendê-lo para a Cidade, onde tinham as suas clientes certas. Para o aquecimento do forno iam buscar queiroga à floresta, que traziam em grandes feixes à cabeça, Recordamos desse tempo A Senhora Arminda Miranda, a Ana Joaquina (Ana do Domingos) a Maria Candida Carvela, o Senhora Blina e mais recentemente a Senhora Irene Miranda e a Maria Jíulia (Maria do Toninho) e outras mais qie nos escaparam.
Presentemente já ninguém faz uso destas lidas. Até mesmo para auto consumo já são poucas que o fazen.
Também na nossa aldeia houve vários pastores de ovelhas. Alguns com rebanhos próprios, outros com rebanhos "ao ganho", isto é;os animais pertenciam a outras pessoas e os pastores apenas ficavam com algum do resultado que davam.
Recordamos então alguns dos pastores desse tempo: Desde logo o Sr. António Vilella e o filho Carlos (Rela), o Senhor Narciso Mendes, o António Frades (Lavouras) o SEnhor Feliciano Fonseca e outros mais. Lembramo-nos perfeitamente que muitas noites o gado ficava de noite em propriedades agricolas para produzir estrume eos pastores dormiam junto delas, sempre vigiadas por um ou mais cães de guarda. Chamava-se a isto acancelamento.
Presentemente ainda existe nanossa aldeia um rebanho.
Nos últimos dias aqui pelos nossos lados as geadas tem sido enormes, quase parecendo nevadas. Também as temperaturas tem sido muito baixas. chegando os termómetros a macaram os sete graus negativos.
Hoje calha a vez aos moleiros. Na nossa terra existiram bastantes. Curiosamente moravam todos no cimo da aldeia e pertenciam todos à mesma família. O patriarca dessa família era o Senhor João do Nascimento (João Moleiro) que possuia vários moinhos artesanais ao longo do Ribeiro de Cabanas, que passa pela mnossa aldeia. Esses moinhos foram depois passando para os filhos, filhas, genros e noras e até netos.Trabalhavam diariamente. Moiam centeio e também trigo, este em menor quantidade, quer para as pessoas de cá de S. Lourenço, quer para as pessoas das aldeias vizinhas. O pagamento por este serviço era na sua grande maioria pago em maquia, porque o dinheiro escasseava. isto é; as pessoas entregavam o cereal para moer e depois da farinha produzida era retirada uma certa quantidade, que ficava para pagamento.
Actualmente todos este moinhos estão em ruínas, o que é pena.
NOTA. Agradecemos ao António Santos o envio desta foTo.
Mais um pedacinho da nossa aldeia. lá para o cimo do povo.