Ontem ouvimos lamentar aqui na nossa aldeia, que aos agricultores só já querem pagar dois Euros por casa saco de batatas; istó é. dez Cêntimos por Kilo. É mesmo fazer pouco dos agricultores. Num tempo em que tanto se reevindica e se fazem greves, ainda gostava de ver se os agricultores fizessem greve e só produzizem consumo das suas casas. Havia der ser bonito. Infelizmente não o podem fazer porque náo têm outros meios de subsistência,
No seguimento daquilo a que nos propusemos sobre artifices da nossa terra, vamos hoje falar (escrever) sobre Barbeiros. Que nos recorde havia cá três barbearias. Era a do Senhores António Mourão (António Barbeiro),o Manuel Ferrador( Berlé) e o Fernando Castro (Padreco). Todos eles praticamente só trabalhavam na arte aos Sábados e Domingos, pois nos outros dias da semana tinham os seu afazeres,principalmente na agricultura. Eram muitos os clientes , quer da aldeia, quer das aldeias ao redor. Alguns deles tinham uma avença anual com o seu barbeiro, avença essa que era paga em cereal, porque o dinheiro escasseava.
Actualmente se precisarmos de cortar o cabelo, temos queir à Cidade.
Sinal dos tempos.
Conforme publicamos aqui na semana passada,cá na nossa aldeia existiram, não vai passado muito tempo, muitos artifices em várias profissõers. Também prometemos que a partir desta semana iriamos aqii recordar esse profissionais.
Começamos pelos Alfaites. Da nossa lembraça recordamos o Senhores Manuel Florindo, Armando Cabanelas, João Borges, Oimpio Teixeira e Modesto Rosa,. Trabalhvam na sua prtofissão para as pessoas de cá da terra e das aldeias vizinhas, que a eles recorriam quando precisavam de mandar fazer uma calças, um casaco ou até um fato por medida. Presentemente não existe aqui qualquer alfaite, porque ninguém mais qui seguir esta arte,muito tendo contribuído para issso a lojas de pronto a vestir.
No passaso Sábado, foi Dia de S. Martinho. Na nossa aldeia cumpriu-se a tradição do convivio deste dia. Foi acesa uma enorme fogueira no Largo do Cruzeiro e depois não faltaram as sardinhas, as fêveras, pão de centeio, castanhas e outras iguarias. Claro que também houve prova de vinho novo. Foram muitras as pessoas da aldeia que estiveram presentes e até de aldeias vizinhas.
Parabéns à organização.
A nossa aldeia, sempre foli uma terra onde existiram muitos artifices em várias profissões que com o decorrer dos anos foram desaparecendo. A partir da próxima semana iremos aqui recordar alguns deles.
No passado dia 1 de Novembro, completou 94 anos de idade, a nossa conterrânea Senhora Matilde Moura. Felicitamo-la pela passgem de mais um aniversário e desejamos que aquela data se vá repetindo por mais alguns anos para ela.
Ontem foi Dia de Finados, ou de Fieis Defuntos, como é mais vulgar aqui por estas bandas. Na nossa terra as cerimónias alusivas ao dia constaram de uma Missa celebrada pelo Senhor Padre Zé Maria, à qual se seguiu uma romagem ao Cemitério, onde fora feitas as exéquias próprias,
Foram muitas as pessoas que participaram nestas cerimónoias.
No passado dia 26 de Outubro, completou a bonita idade de 98 anos de vida a nossa conterrânea. Senhora Carminda dos Santos. Apesar da sua avançada idade a Senhora Carminda continua a fazer a sua visa normal, como de uma pessoa de meia idade se tratasse.
Parabéns pelo seu aniversário e vamos esperar que aquela data se vá repetindo.