S. Lourenço - Chaves

Recordação de uma peregrinação ao Santuáruio Mariano de Lourdes (França) realizada há um mês. Na foto podemo ver a gruta no local exacto onde apareceu Nossa Senhor a Santa Bernardette, que é visitado anualmente por milhares de pessoas.

As heras são plantas trepadoras de pequeno  porte que sobem pelas árvores, pelas paredes e tudo por aquilo a que se puderem agarrar. No caso concreto desta foto, uma hera subiu por um poste em cimenio acima e uma vez chegada ao cimo do poste , os seus ramos abriram para os lados e transformou-se numa pequena árvore.

É ums excepção à regra, porque atingiu uma grandeza fora do comum, mas que até se torna interessante.. 

Este foi em tempos um dos locais mais bonitos e mais emblemáticos da nossa aldeia. Esra neste sitio que as tão conhecidas lavadeiras de S. Lourenço tinham os seu estendais onde secavam a roupa depois de lavada. Como era belo ver esses estendeais cheio de roupas branca, que depois iam levar à cidade. Hoje o que vemos ali são  arbustos, silvas e mato. Era também  por ali que se fazia o aceso ao Ribeiro de Cabanas, a partir do Bairro do Sardoal, também hoje ele quase desabitado. Actualmente para se chegar ao Ribeiro por aquele sitio é muito dificil, e uma vez chegados lá só se dá conta do Ribeiro pelo barulho das águas. O local onde existiam os lavadouros em pedra está igualmente coberto de mato e o próprio  Ribeiro não se vê.

Na nossa óptica talvez fosse engraçado recuperar este local, madando ali fazer uma limpeza, quer aos acessos que ao próprio Ribeiro. Ficaria assim recuperado um local que outrora nos orgulhou,

Continuamos a encontrar nesta época do ano bonitas flores, quer seja nos jardins junto às moradias da nossa aldeia,  quer seja noutro sítio qualquer, como por exemplo estas que vimos  na extremidade de uma propriedade agricola. 

Já começam a amadurecer as nossa verdadeiras cerejas. Este ano a produção é boa e a qualidade ainda melhor.Só que a boa quantidade de agora é inferior a baixa quantidade de alguns anos atás. E isto porquê?  Porque existem muito menos cerejeiras. E existem muito menos porque a nossa cereja deixou de ter aquela procura de antigamente. Dantes vinham os compradores de longe comprar o produto ainda em flor e depois, no tempo da apanha,  traziam para cá muitas pessoas para este trabalho e que por cá ficavam durante mais de um mês. Era uma boa fonte de receita para as pessoas da nossa aldeia. Tudo isto acabou. A cereja deixou de ter procura, as cerejeias foram acabando e não foram substituidas e outras até foram cortadas, porque já  não valia a pena a sua existência.

Que saudades daqueles tempos em que S. Lourenço nesta época tinha um movimente diferente e daqui saim diariamente muitas centenas de quilos  deste fruto. 

No passado dia 6 de Junho, completou a bonita idade de 93 anos de vida, o Senhora D. Candida Fernandes, que embora não seja natural da nossa aldeia, aqui casou pela 2ª vez e morou durante muitos anos. Econtra.se emigrada nos EUA na companhia de toda a familia: filhos, noras, genro, netos e bisnetos.

Felicitamos a D. Candida pela passagem deste seu aniversaário, desejamos-lhe muitas felicidades, muita saude e mais alguns anos de vida. 

Tivemos ontem conhecimento que faleceu no Brasil,  onde se encontrava emigrada há muitos anos, a Senhora Maria Guimarães, que aqui na nossa aldeia era conhecida por "Maria da Senhora Domingas", por ser filha de Domingas Miranda e seu marido João da Conceição Guimarães. também eles felecidos há muito tempo.

Vai ser  celebrada Missa de 7º Dia aqui na nossa Igreja, na próxima 4ª Feira.

Paz para a sua alma. 

É  nas casas antigas que se encontram também as portas mais antigas. Aqui fica um exemplo. Numa casa da nossa aldeia, desabitada há muitos anos, cá está uma porta em madeira, que ninguém saberá ao certo quantos anos terá. Será qiue é do tempo da construção da casa ? Talvez náo. Mas que terá mais de uma centena de anos, disso não duvidamos.

Ontem, ao fim da tarde, desabou sobre a nossa terra uma enorme trovoada, seguida de muita chuiva e granizo, que alagou algumas terras de cultivo e causaou prejuizos nos produtos agricolas. Veja-se, por exemplo, como ficaram estas batatas. É a sina dos nossos agricultores. Trabalha-se durante um ano inteiro, para depois em pouco tempo. tudo ficar assim. Também as nossa ruas pareciam autênticos. riachos.

A nossa aldeia e a vizinha aldeia de Mosteiró de Baixo, agora também pertencente à nossa Freguesia, estão praticamente ligadas. Foram feitas construções ao longo de   toda a  Estrada Municipal, junto ao nosso Campo de Futebol,  desde o seu inicio,  e,  como tal, ambas as aldeias estão ligadas.