Termina hoje o mês de Novembro. Novembro é décimo primeiro mês do ano dp calendário gregoriano e tem a duração de trinta dias. O seu nome deriva do latim Novem, dado que era o nono mês do calendário romano.
É neste mês de Novembro que se festeja o S. Martinho e ainda o mês dedicado às almas, que têm o seu principal dia no segundo dia do mês. Aqui na nossa aldeia, o sufrágio pelas almas de quantos pertenceram a eta comunidade irá ter lugar amanhã, na nossa IGreja, com a celebração do chamado Oficio das Almas, como é costune fazer-se todos os anos.
P.S. Por motivio de ausência este Blog não se publicará amanhâ Sábado. Voltaremos na Segunda Ferira.
Outro pequenino arruamento da nossa aldeia. Um Beco que, partindo da Rua 25 de Abril, dá acesso a apenas duas casas de habitação e também a umas hortas, que aqui são conhecidas como "Cortinha". Foi pavimentado com cubos em pedra há pouco tempo. Neste arruamento não existe qualquer placa com o seu nome, porque, na realidade, nunca lhe conhecemos nenhum nome. Este muro em blocos de cimento, que fica do lado direiro, foi construido há pouco tempo, pois antes exisitia ali um pátio de uma outra casa de habitação, que, entretanto, foi demolida, dando lugar a um armazem.
Antigamente era costume, com ferquência, colocar-se um boneco nas proipriedades agricolas, onde houvesse semeado cereal, ou produtos horticolas. Esses bonecos, a que vulgarmente se chamava espantalho, eram feitos com algumas ripas,de madeira e peças de vestuario que já não se usavam e serviam para enxotar a passarada.
Ultimamente já são poucos os espantalhos que se vêm pelas propriedade e também é verdade que os pássaros já não lhe tem grande medo.
Ainda assim, encontramos este que hoje aqui deixamos
Estes portões em ferro que hoje aqui trazemos, devem ter mais de cem anos. Pelo seu aspecto pode concluir-se isso mesmo. Geralmente os portões costumam estar colocados nas entradas das casas de habitação ou nos seus pátios. Estes não. Estão na entrada de uma antiga eira particular, onde se malhava o centeio e o trigo. A Eira lá cotinua, aqui bem no centro da aldeia, mas agora com outras finalidades.
Dois em um é o que se pode chamar a este pequeno pedaço de madeira, com uma parte arredondada. E pode chamar-se dois em um, porque fazia dois serviços. Servia de puxador e de fecho da porta. Tem uma parte em forma de eixo que está introduzida num furo feito na porta, para poder a poder trancar. Isto no tempo, em que um objecto destes servia para deixar uma porta trancada. Hoje os tempos são outros e têm que ser utiulizadas boas fechadoras, que mesmo assim, por vezes, não resistem.
Estas flores, muito bonitas como são todas as flores. São próprias desta época de Outono. Encontramo-las num jarfim particular aqui na nossa aldeia. São muito usadas para embelezar as sepulturas no Cemitério. embora também fiquem bem em qualquer outro sitiio.
Bem, quanto ao seu nome, há quem lhes chame Carvalhas, há quem lhe chame Margaridas de Outono e até outros. Seja com que nome for são realmente flores bonitas e muito especialmente nesta época do ano, em que flores naturais quase não existem.
Aqui temos o talvez mais pequeno arruamento da nossa aldeia. Trata-de uma pequena Travesa que liga a Rua dos Soutos com a Rua 25 de Abril. Dado o desnivel entre estes dois arruamentos, possui umas escadas junto à Rua dos Soutos, com os seus degraus em pedra já bastante gastos pela antiguidade e pelo seu uso diariamente. Depois até à Rua 25 de Abril faz uma pequene rampa. Sempre conhecemos este local pelo nome de A Barreira. É por esta Travessa que que se tem acesso aos "baixos" de duas casas e a uma moradia que em tempos já foi habitada por uma familia numerosa.
Talvez por omissão, aquando da colocação das novas placas de tomonimia, nesta pequena Travessa não foi colocada nenhuma.
A nossa agricultura, "não sai da cepa torta", isto é, vai de mal a pior. O ceral dá prejuizo, a batata não tem procura e se alguma se vende é pelo preço que não dá para comprar a semente, as uvas ficam nas videiras e, assim andam os lavradores a trabalhar o ano inteiro, para chegaram ao fim das colheitas e cada vez estarem mais pobres, a não ser aquilo que lhes fica para gasto de casa . Há dias ouvimos nos noticiários das Televisões a nossa Ministra da Agricultura a dizer que estava satisfeita porque o número de jovens agricultores estrava a crescer. Aqui pelos nossos lados é precisamente o contrário, são cada vez menos.
Coitados de muitos, que se não têm emigrado, e se tèm dedicada à agricultura, nunca conseguiam mandar fazer uma casa para viverem.
Outra bonita vivenda de um emigrante da nossa aldeia. Ainda em fase de acabamento. De arquitectura excelente e bem situada, é aqui que os nossos emigrantes vão aplicando as suas economias, para terem uma casa condigna quando regressarem de vez à sua terra Natal. Sabe-se lá, por vezes com quantos sacrificios, e com imenso trabalho.
É de louvar o esforço que todos fazem, bem longe de Portugal.
As couves pencas de Chaves têm fama por todo o Pais. São mais um produto da nossa região do qual nos orgulhamos. São produzidas na Veiga de Chaves, mas também nas aldeias do Concelho. A nossa terra não foge à regra e produzem-se por cá bastantes couves de penca. A da imagem é um belo exemplar produzido aqui na nossa aldeia.
É a partir desta época do ano que mais se consomem estes produtos horticolas, também muito utiliizados na Ceia de Natal.