Antigamente havia na nossa aldeia muitos bancos em pedra, especialmente juntos das casas de habitação, iguais ou parecidos aos da foto, aos quais chamavam massadouros. E tinha razão de ser este nome, porque era nestes bancos que se massava o linho. O linho era estendido em cima deles e depois com uns objectos de madeira, chamados massas, é que se fazia este trabalho.
Como agora já não há por cá quem semeie linho, os bancos também foram acabando.
Julgamos ser este o único que ainda existe.
Hoje está de parabens, a amigo Humberto Araújo Frederico, Betinho para os amigos. Completa 66 anos de idade. É solteiro. O Humberto ficou orfão de mãe ao nascer, tendo sido criado com duas tias, uma das quais ainda viva e a quem chama mãe. É uma pessoa carismática da nossa aldeia. A sua vida dava para estar aqui a escrever durante muito tempo, desde a sua passagem pelo Seminário, quando era adolescente, à sua emigração para a Alemanha, onde esteve alguns anos., e depois disso até aos dias de hoje.
Um Humberto desejamos ainda muitos anos de vida.
Neste Inverno, aqui pelas nossa bandas tem feito muito frio. As temperaturas desceram vertiginosamente, chegando a atingir os nove graus negativos.Para amenizar estas temperaturas, vão valendo as lareiras, que nas nossas casas se vão mantendo acesas desde o amanhecer até horas de ir para a cama. Só deste modo é que se vai resistindo.
Esperamos pela chuva, que tarda em chegar e origina a que as nascentes vão enfraquecedo e até o caudal do nosso Ribeiro também tem diminuido,.
Vamos esperar que S. Pedro se lembre de nós.
Mais uma bonita vista de uma parte da Serra do Brunheiro, nesta época do ano já com alguma vegertação. As casas que se vêem lá ao cimo são da vizinha aldeia de Cela, que fica situada na escosta daquela Serra. Felizmente que esta Serra não tem sido muito castigada pelos incêndios e esperamos que assim venha a acontecer no próximo Verão.
No passado Sábado, faleceu sùbitamente na sua rediência na cidade da Amadora, onde residia há já alguns anos, a D. Maria Lúcia Rebelo Teixeira, que era natural da nossa aldeia. Tinha 66 anios de idade. Era casada com Artur Miranda de Moura. Filha de Olimpio Teixeira e de Maria Eduarda da Costa Rebelo (já falecidos ) e irmã de Maria Fernanda Rebelo Teixeira.
Paz para a sua alma.
Desde a criação deste Blog, já aquim mostramos várias cancelas de madeira, principalmente nas entrdas das propriedades agricolas. Uma mais antigas, outras nem tanto. Há muitos anos que essas cancelas eram usadas até no cimo das escadas ou na etrada de casas de habitação, porque ficavam muito menos dispendiosas do que sendo feitas em madeira, e o dinheiro também não abuundava. Hoje são mais as de ferro do que as de maderira.
No entanto, também há muitos anos já havia algumas pessoas (poucas) com mais alguma disponibidade financeira e que mandavam construrir um portão em ferro, como, por exemplo este que aqui hoje mostramos, que já deve ter uns bons anitos, mesmo a avaliar pelo seu estado de conservação.
Quantos anos já terá esta videira ? Ao certo ninguém sabe. Mas, a avaliar pela espessura do seu tronco, já tem muitos anos, talvez até seja secular. Apesar dos mutos anos e de ainda produzir razoavelmente, pelo conhecimento que temos, tem os seus dias contados, pois parece-nos que é intenção do dono da propriedade onde se encontra, cortá-la.
São ideias !!!!!
Outra bonita moradia da nossa terra. De construção recente e de uma bela aquitectura, merece ser trazida aqui ao Blog. Parabéns a quem arquitectou, a quem a construiu e especialmenre aos seus proprietários.
A nossa aldeia dispõe de um sistema de regadio tradicional há mais de trinta anos. Começa com um açude junto à ponte para armazenamento de água e depois estende-se por um canal com cerca de 1,5 Km, uma parte fechada e outra a céu aberto. Foi uma obra que muito veio valorizar as propriedades agricolas.
Contudo, a açude junto à ponte não terá sido construido nas melhores condições, por teimosia dos Engenheiroa de acompanharam as obras, mas lá vai remediando.
Teme-se é que este ano, em virtude de neste Invarno não ter caido quase nenhuma chuva, que o ribeiro no Verão vá secar, como já tem acontecido alguns anos, e depois não haja água para regar.
Vamos esperar...
As baixas temperaturas com que temos sido "brindados" nos últimos dias, fazem-nos tiritar de frio, mas também nos oferecem coisas maravilhosas. É aquilo que as fotos de hoje nos mostram. Verdadeiras obras de arte, que ainda podem ser observadas, mesmo junto da Estrada Nacional que nos liga a Chaves, no sitio da Mata. Temos a absoluta certeza que a mão humana, por mais habilidosa que seja. não consegue fazer coisas assim.
Vale a pena mostrar.