Outra linda vivenda da nossa aldeia. Uma casa que foi totalmente restaurada de outra já existente. E assim a nossa aldeia se vai modernizando, o que deixa cadas vez mais a sua população mais orgulhosa de aqui morar.
No rempo em que a electricidade ainda aqui não chagava e também não havia moto-bombas, era com objectos iguais aos da foto, a que, por sinal, também chamavam bomba, que se tirava a água dos poços, para consumo de algumas habitações. Eram compostos por uma roda de grande diâmetro, que se punha em movimento manualmente, através de uma manivela, O movimento da roda fazia exercer pressão sobre uma pequena bomba centrifuga e assim se extraia a água,.
Outros tempos.
Como se já não n bastasse ter que nos debater com as medidas de austeridade que nos são impostas, devido à crise (?) em que o País está mergulhado , temos agora também que aguentar r com a seca, que está a prejudidar gravemente a nossa agricultura.
Por exemplo este lameiro que vemos na imagem, que nesta altura devia estar verdinho e com erva viçosa, está neste estado.
Se S. Pedro, não nos acudir, mandando alguma chuva, iremos ter um, ano agricola terrivel, pois quando for no mês de Maio já não haverá água para regar, nem pasto para os animais, que mesmo agora já começa a escassear.
O caminho que a foto nos mostra, é o Caminho das Quintas. Esta caminho tinha o seu inicio na Estrada Nacional, logo a seguir ao funda da aldeia, atravessava toda a Quinta do Castelo, ou Quinta do Taranta, como também era conhecida, e ia terminar junto à Igreja de Eiras. Era um caminho público, por onde apenas passavam pessoas a pé posto e veiculos de tracção animal. Mas era público.
Com a abertura do estradão que liga a aldeia do Castelo ao Miradouro de S. Lourenço, há volta de 35 anos, aquele caminho deixou de ser praticamete utilizado, chegando a crescer nele árvores que atingiram pequeno porte.
Há mais ou menos 7 ou 8 anos e, numa atitude de louvar, a Junta de Freguesia tentou recuperar aquele caminho, com a ajuda de uma máquina da Câmara. O actual proprietário de Quinta não se conformou coma atitude da Junta e mandou embargar os trabalhos, tendo o caso ido parar ao Tribunal.
Quando se esperava que o Tribunal viesse dar razão à Junta, aconteceu precisamente o contrário, sentenciando a favor do proprietário da Quinta. Claro que o Tribunal sentenciou de acordo com o testemunho (falso) que algumas pessoas ali foram fazer, dizendo que as pessoas só por ali passavam porque o anterior dono da quinta autorizava, o que é falso.
E, assium, se perdeu um caminho que era público.
NOTA: de referir que parte deste caminhno se encontra aberto na parte compreendida entre a Estrada e o inicio da Quinta.
Temos aqui uma janela de madeira, com bastantes anos mais ainda bem conservada. Terá bastantes anos, porque quando foi feita talvez ainda cá nao houvesse electricidade e, por isso, tem aquela abertura em redondo ao centro, para que a claridade pudesse entrar. Podemos também esclarecer que a habitação onde se encontra, foi resturada há pouco tempo, mas o seu proprietário, optou por manter a originalidade da janela, quando nos tempos que correm quase todas são substitudas por aluminio ou ferro,
À primeira vista, dá a impressão que é uma qualquer aeronave a levantar voo de um aerodromo. Mas nã. é uma simplesmente uma ventoninha qiue se encontra instalada numa habitação aqui na nossa terra. Pelo que se sabe, foi construida manualmente pelo propeitário dessa habitação.
Não há dúvida que é um trabalho com algumai maginação e que merece os nossos parabéns.
O calendário tem destas coisas. Em Fevereiro chega o Carnaval. Mas não é por ter data marcada que a festa acontece. O Carnaval é herdeiro de tradições muito antigas, que punham em cena as forças da Natureza: O Inverno, a Primavera, o Velho e o Novo, a Morte e a Vida.
Se pudessemos recuar no tempo, mesmo alguns séculos, veriamos aldeias inteiras celebrando o fim do Inverno e a aproximação da chegada da Primavera. Homens e mulheres viviam segundo o ciclo natural das Estações: Os trabalhos da terra, desde a sementeira à colheita, marcavam as festas anuais.
No fim de cada ciclo agrário, expulsavam-se dos campos todos os espiritos maléficos e preparavam-se as sementeiras. O final do Inverno fazia renascer a vegetação, que assegurava a fertilidada da terra, dos animais e dos homens. Desta magia primitiva não existe mermória escrita, mas ela perpetuou-se através dos tempos em tradições e formas culturais que os povos foram herdando.
Ainda hoje nas aldeias, mesmo nas mais remotas se conserva a tradição do Carnaval. Os costumes variam de terra para terra, mas têm semelhanças: as máscaras, a paródia, as coisas sérias a a alusão à sexualidade..
Aqui na nossa aldeia o Carnaval deste ano passou praticamente despercebido, ao contrário de há três e quatro anos atrás, em que aqui foram efectuados desfiles e com muito sucesso. Agora o que não pode ser é ser sempre a mesma pesoas a organizar.
Voltamos a mostrar mais uma fraga, ou melhor um amontoado de pequenas fragas, daqui das nossa redondezas. Geralmente estas fragas estão no meio dos montes, onde por vezes é dificil chegar. Esta, por exemplo, é de dificil acesso.
Amahã cá estaremos de novo. para fazermos uma referência ao Carnaval.
Cá pela nossa terra ainda se vai mantendo a tradição das filhoses no Sábado antecedente ao Domingo Gordo. É aqui conhecido como o Sábado Filhoseiro ou apenas Sábado Filhoeiro. Assim para manter a tradição, que já é muito antiga, nesse dia não há lar que mão confeccione as filhoses.
Tanto podem ser comidas tanto quentes como frias, simples ou polvilhadas com açúcar e canela. Conforme os gostos de cada um.
Hoje, pelas 15 horas vai ser celebrada na nossa Igreja, Missa de 7º dia por alma de Maria Lúcia Rebelo Teixeira, que conforme aqui publicamos, faleceu subitamente no o passado dia 11.
Foi umas morte inesperada, que deixou toda a sua familia na mais profunda tristeza e imensa dor.
Que o Senhor a tenha já recebido no seu Reino Glorioso.