O verdadeiro nome desta variedade de cogumelos é Míscaros, Porém, aqui na nossa terra são conhecidos pos Nìscarros. São espontâneos, isto é, não precisam de serem semeads. São comestiveis e até muito apreciados em culinária. Por este motivo é que são muito procurados e não aparecem com muita frequência.
Nascem geralmente em terrenos onde há pinheiros ou castanheiros e, por vezes, também, onde há carvalhos.
Voltamos às cancelas de madeira. Cá está mais uma já muito velhinha e bastante comprida. Très paus atravessados, um delas já emendado, outros tantos alto e mais um na diagonal e aí está a vedação numa entrada onde passa à vontade um tractor.
É mais uma das muitas que vão aparecendo.
O seu nome completo é Alfredo Ferreira da Cruz. Tem presentemente 50 anos e é solteiro. O Alfredo é deficiente motor desde nascença e além disso sofre ainda de epilepsia. Apesar de todas estas contrariedades o Alfredfo é um rapaz humilde e sempre pronto a ajudar quem dele precisa, dentro das suas fracas possibilidades.
É o mais velho de três irmãos, e habita com a sua mãe, em casa própria, no Bairro do Sardoal.
Não sabemos ao certo o verdadeiro nome deste cogumelo selvagem. Uns chamam-lhes Rocas, outros Frades, mas aqui na nossa terra são conhecidos por Roques. Sabemos, isso sim, que são comestíveis e há quem os aprecie muito.
Aparecem regularmente, nesta época do ano, em qualquer sitio, seja em montes, terras de cultivo, vinhas, lameiros, etc.
A nossa agricultura vai der mal a pior. Os cereais (trigo. centeio e milho), não dão sequer para pagar às máquinas pela ceita e debulha. As batatas estão nos armazéns, por falta de procura e, se um ou ouitro comprador por cá aparecce, pferece um preço escandalosamente baixo. Grande parte das uvas ficaram nas videiras por vindimar, porque o vinho não tem escoamento. Mas se alguém for adquirir estes produtos nos grandes centros, tem que os pagar por preços bastante elevados.
Assim não há motivo para qie os nossos agricultores possam produzir sendo obrigados a abandonar as terras. Infelizmente não há ningém (governantes) em Portugal que olhe, com olhos de ver, pela agricultura. Há dias ouvimos alguém afirmar o seguinte: "Se não temos agricultura, para que é necessário termos Ministério da Agricultura".
Lá terá as suas razões.
Por vezes surgem-nos coisas que só vistas é que podemos acreditar. É o caso desta couve galega que germinou e creceu num muro de um dos arruamentos da nossa aldeia. Provavelmente algum passarinho que por ali fez o seu ninho, transportou no bico uma semente e a deixou cair naquele sitio e daí resultou que a couve tivesse nascido e que, por sinal, está bem viçosa.
Um do moradores que habita mesmo frente, tem o cuidado de a regar durante o Verão, para que a couve se vá mantendo e crescendo, no meio daquelas pedras.
Coisas destas não são muito vulgares, mas de vez em quando surgem.
O Gato é um animal mamífero carnívoro, da familia dos Felídeos. Esxistem no estado de selvagens, mesmo em Portugal, e no estado de domésticos e representados em praticamente todo o Globo. Aqui na nossa aldeia rara é a casa que não possui um ou mais gatos, quer seja apenas só por ter, quer seja ainda para caçar as ratazanas.
Relacionado com os gatos existem muitos ditados populares. tais como: Gato escaldado de água fria tem medo, quem não tem cão caça com rato, de noite todos os gatos são pardos, e muitos outros ainda.
Muito raramente isto acontece. Termos cá o nevoeiro durante todo o dia, mas ontem foi assim mesmo. Geralmente o nevoeiro entre o meses de Novembro e Fevereiro, é muito frequente, ou mesmo quase diariamente, ficar "amarrado" lá pela cidade, subindo apenas até ao Miradouro, enquanto aqui por S.Lourenço temos, nesse dias, um bonito Sol.
Cono se costuma dizer, não há regra sem excepção.
Cá temos mais ua moradia aqui do centro da aldeia. Como facilmente se podera verificar, esta contrução não é a original, Essa foi parcialmente demolida para depois ser feita a sua reconstrução. Todo o Rés-do-chão manteve o granito que já possuia e a parte de cima foi reconstruida com outro materiais.
É um moradia bonita, bastante grande e encontra-se habitada pelos seus proprietários.
Cá está mais uma fraga daqui da zona. Não é de grandes dimensões, mas nem por isso deixa de ser uma fraga muito gira. Hém quem diga que parece a entrada de um túnel. Outros dizem que é mais semelhante a uma barraca de campismo. E nós dizemos que parece as duas coisas. Sempre que damos umas voltas aqui pelos nossos montes nais próximos, encontramos coisas destas, que achamos por bem trazer aqui ao Blog., e que, certamente, os nossos visitantes gostarão de ver.