As Dálias são plantas ornamentais da família das Compostas e que são cultivadas pela beleza das suas flores. E são realmente bonitas. Basta passar pelos muitos jardins das casas particulares daqui da aldeia e ver muitas destas flores, que lhes dão um aspecto digno de realce.
São muito vulgares aqui pela zona.
Ontem dia 5 de Setembro, completou a bonita idade de 87 anos de vida, o nosso conterrâneo e amigo, Sr. António Cristovão. É viúvo e pai de 9 filhos, dois deles residentes na nossa aldeia e os outros emigrados. Goza de boa saúde, embora as pernas jánão ajudem muito.
Pela pasasagem de mais este aniversáro apresentamos ao Sr. António Crristovão os nosso parabens e os desejos que esta data se vá repetindo ainda mais alguns anos.
Faleceu ontem no Hospital de Chaves, após doença prolongada, a Senhora Guilhermina Mendes, com 84 anos de idade. Era solteira e enconbtrava-se desde há uns tempos internada no Lar de Santa Isabel, em Vilar de Nantes.
Vai hoje a sepultar no Cemitério da nossa aldeia.
Pesames à familia enlutada.
Completou-se , no passado dia 7 de Agosto um ano que, o Exmº Senhor Presidente da Câmara Municipal de Chaves, no seu discurso de ocasião aquando da inuguração das obras de beneficiação do Cemitério, disse que "dentro de poucos dias irão ter início as obras de reparação e adaptação do edificio de ex -EScola do 1º ciclo para um Centro de convivio".
Porém, e passado mais de um ano, obras nem vê-las. Foi só promessas, e o edificio que é de uma belissima arquitectura, lá continua a degradar-se de dia para dia, o que é pena, e que nos deixa a todos muito tristes, pois foi com muito sacrificio que os nossos antepassados mandaram contruir a seu custo este bonito palacete.
As fotos falam por si: as paredes estão a ficar muito estragadas, principalmente a do lado Sul, as janelas estão a apodrecer e até já faltam vidros, o tecto, devido às infiltrações de água pelo telhado, qualquer dia vem a abaixo e o próprio telhado necessita de ser substitudo.
Julgamos que já é tempo de se cumprir a promessa que foi feita, antes que o edificio se estrague ainda mais e depois as obras ficarão também bem mais dispendiosas.
Presentemente serve como peça decorativa. Mas em tempos foi muito utilizada em culinária. Era a chamada Terrina, em loiça, de onde se servia a sopa em banquetes de casamento, baptizados e outros jantares festivos.
A que hoje aqui deixamos já deve ter bastantes anos, é muito bonita e está muito bem conservada.
Depois da colheita do trigo, do centeio e da batata, seguiu-se a colheita do milho. O milho é um cereal que já se produz com alguma abundância aqui à nossa volta. Depois de desfolhadas, as espigas são postas ao sol durante alguns dias para secarem e em seguida vem a desgrenhada que nos tempos que correm, e nas maioria dos casos, é feita com máquinas apropriadas.
Longe vão os tempos em que grupos de rapazes e raparigas se juntavam para fazer a desgrenhada, uma noite para uns, na noite seguinte para outros e assim sucessivamente. No final quase sempre havia bailarico, nem que fosse só ao toque de gaita de beiços.
Que saudades desse tempos.