Chegaram sa vindimas. Este ano adiantadas no tempo em relação ao ano anterior. Também a colheita é ligeiramente superior à do ano passado. Quanto à qualidade do vinho, dessa não duvidamos, sempre excelente.
Para que o vinho fique com boa qualidade, deve, preferencialmente, ficar em vasilhas de madeira, que é necessário preparar e lavar muito bem lavadas antes de se ali guardar o vinho para fermentar, até ficar limpo. Depois é trasfegado ou então engarrafado, ou engarrafonado.
É já amanhã que se realiza na nossa Cidade de Chaves, a Festa em honra de Nossa Senhora das Graças. Esta festa esteve "enterrada" durante cerca de meio Século, tendo reaparecido há um meia dúzia de anos e desde tem então tem sido sempre realizada.
O ponto alto destas fertividades são a celebração de uma Missa Campal no Jardim Público, à qual se segue uma gandiosa Procissão onde são incorporados os andores com os Padroeiros das Freguesias do Concerlho (51) e ainda da algumas aldeias. Também acompanharão a Procissão as seis Bandas Musicais do Concelho e não qual tomarão parte algumas centenas de pessoas.
Parabéns à organização.
Mostramos hoje mais uma cancela de madeira, muito bem trabalhada e muito bem conservada. É mais uma das muitas que ainda existem aqui pela nossa zona para vedar a entrada das propriedades agricolas e até algumas varandas das casas mais antigas. Embora a maior parte tenha sido substituida por portões em ferro, algumas ainda vão ficando.
Esta é uma vista de uma parte da Serrra do Brunheiro, aqui bem perto de nós. Aquele espaço que se vê ali ao centro, foi uma parte que há uns anos atrás foi vitima de um icêndio, mas que agora já está em reflorestação. Felizmente, que desde aquela altura nã mais voltou a haver incêndios no Brunheiroe, por, isso, nesta época do ano, ainda se encontra bem verdinha.
Esta serra é um verdadeiro pulmão da cidade de Chaves e, ao longo dela, situam-se várias aldeia, especialmente da freguesias de Vilar de Nantes, Cela S. Julião e Nogueira da Montanha. Quanto à nossa aldeia, já tem a Estrada Nacional a separ-.la da Serra., mas nã fica muito diitante.
As Cebolas são plantas herbáceas da familia das liláceas, muito cultivadas aqui pela nossa zona, como aliás por todo o Pais. São plantadas aí pelos principios de Maio e colhidas nesta época. Há cebolas bastante grandes, chegando algumas a pesar cerca de dois quilos. São usadas em culinária, podendo comer-se cozinhadas de várias formas ou até crua. Também há quem aproveite as cascas da cebola para fazer chá, que dizem ser muito bom pata o tosse.
Há uns dias atrás. referimo-nos aqui ao Caminho a Ribeira, que liga a Estrada Nacional, à Rua da Ribeira de Sampaio. Dizia-mos na altura, que o caminho estava praticamente intransitável , especialmente no sitio dos Barreiros, em virtude dos arbustos das mimosas, quase taparem toda a largura do Caminho.
Pois bem , não sabemos se derivado do que aqui escrevemos ou se estes trabalhos já estavam programados, o que é certo é que a nossa Junta de Freguesia, já mandou efectuar ali trabalhos, que agora tornam o Caminho em boas condições de utilização. Parabéns por isso.
Agora é necessário, no futuro, manter sempre o Caminho nestas condições.
Já foram colocados contentores para recolha de lixo no Miradouro de S. Lourenço, em substituição dos últimos que foram roubados. Ainda bem que foram colocados contentores já com certo uso, para ver se ninguêm se "agrada" deles e tenham o mesm o destino que os que ali têm sido colocados. Para o efeito servem muito bem. Só por malvadez é que poderão ser novamente roubados ou destruidos.
Também se apela às muitas pessoas que, as partir de agora, coloquem dentro dos contentores o lixo que popa ali fazem, para que o Miradouro, se mantenhas limpo e asseado.
Antes de aparecerem as Motosseras, era com objectos iguais aos da imagem que se cortava a lenha, que se havia de queimar durante o Inverno. Chamava-se a ester objecto, Serrão. Era puxado a braço por dois homens, um de cada lado, dispondo para isso de um ferro bicudo, nas suas extremidades, onde se colocavam dois paus arredondados para ser mais fácil puxar.
Com estes objectos derrubavam-se as árvores que eram para dar lenha e depois traçavam-se em pequenos toros, para se poderem por no lume. Quando eram toros de menos diâmetro, para serem cortados, geralmente arranjava-se uma espécie de cavalete para os segurar. Quando eram de diâmetro de dimensões mais consideráveis, então cortavam-se memo no chão.
Este trabalho era duro e muito cansativo, do qual os mais jovens já não se recordam.
Na nossa aldeia rara é a casa de habitação que não tenha uma varanda. Umas maiores outras mais pequenas, mais estreitas ou mais largas, mais compridas ou mais curtas, quase todas têm. Tão alta como esta que vemos na imagem é que, certamente, não haverá mais nenhuma.
É uma varanda totalmente em granito, bastante comprida e com uma altura em relação à rua, onde a casa se encontra situada, que deverá rondar os seis metros.
Fica bem próxima da Estrada Nacional. mesmo no inicio da Rua 1º de Maio.
A cultura da abóboras é muito frequente aqui pela nossa zona. São semeadas pelo principios de Abril e agora é tempo da sua colheita. Por vezes surpreendem-nos pela sua abundante produção e ainda pelo seu tamanho. É vulgar encontramos abóboras enormes como a que aqui deixamos, que deve rondar os 50 Kg. Talvez ainda haja maiores que esta.
Na grande maioria dos casos servem para alimento dos animais, principalmente para os porcos. Há também quem as use para fazer sopa e ainda é muito frequente fazer-se a tão deliciosa compota de abóbora.