A "Palhada" é muito utilizada aqui pela nossa zona para fazer refeições domésticas, especialmente no Inverno quando está a chover ou a nevar. A palhada é nada mais nada menos que vagens de determinadas qualidades de feijão, que depois de colhidas ficam a secar â sombra durante alguns dias.
Depois de bem secas são guardades geralmente em saquinhos de pano até ao Inverno. Antes de serem cozinhadas deixam-se de molho de um dia par o outro e depois são cozidas em água, quase sempre juntamente com carnes de porco e enchidos.
São servidas com batata cozida daqui da nossa resgião. É um prato bastantre forte e, por isso, não se deve abusar desta iguaria de cada vez que se come.
Esta é uma das mais bonitas moradias da nossa aldeia. Totalmente construida em granito, a sua construção data de 1916. Foi restaurada há relativamente pouco tempo e daí o seu óptimo estado de conservação.Possui à sua frente um bem cuidado jardim. Possui ainda pomar e um pedaço de terreno para cultivo bem como vários anexos. Foi a primeira casa da aldeia a ter electricidade produzida na época por um motor ao qual esdtava adicionada uma turbina. Foi igualmente a promeira moradia a ter aquecimento central e água canalizada.
A moradia presentemente pertence a uma familia que tem nela muito orgulho e está habitada.
Em muitas vinhas daqui da nossa zona exitiam, e ainda existem algumas, vasilhas iguais às das foto. Serviam para nelas se fazerem as caldas para tratar das vinhas. Geralmente essa caldas eram feitas com sulfato de cobre de cor azul e por isso é que o interior desta pia ficou com uma cor azulada.
A calda era preparada dp seguinte modo: Enchia-se a pia de água e em seguida colocava-se ali o sulfado a derreter, der um dia para o outro. Depois de derretido, ia-se-lhe adicionando cal branca até a calda ficar mais espessa. Para se saber se já estava em condições de ser aplicada, fazia-se uma prova com um papel que se adquiria na Farmácia, Assim que o papel ficasse cor de rosa, então calda estava pronta para ser aplicada.
O sulfato era para combater o mildio e a cal era para que a calda ajudava a que o liquido tivesse melhor aderência às folhas das videiras.
Actualmente existem outros sistemas mais fáceis, e menos dispendiosos, para fazer estes tratamentos.
Começou a época das colheitas. Já foram os trigos e os centeios e agora é da batata. Quando se vão arrancar as batatas, por vezes, surgem-nos coisas que nem sequer se imaginavam. É o caso desta batata que aqui deixamos, que gerou vários "filhotes" criou raizes e já estava a começar a ficar com rama.
É bem certo que a natureza é prodígia nestas coisas.
Aqui na nossa aldeia, há uma caminho, que parte da Estrada Nacional, no sitio da Pipa e vai terminar na Estrada que dá acesso à Ribeira de Sampaio. A este caminho foi-lhe recentemente atribuido o nome de "Caminho da Ribeira". Até concordamos, embora também não lhe ficasse mal o nome de "Caminho dos Barreiros" nome pelo qual já era conhecido.
O motivo que nos leva a trazer aqui este assunto não é o seu nome, mas sim o estado em que se encontra. É que este caminho só de encontra transitável em razoáveis condições em cerca de cinquenta metros. Depois nem pensar. Então no sitio do Calvário as Mimosas , quase tapam completamente o caminho. Pensamos que não édificil resolver esta situação. Bastaria ali levar uma máquina rectroescavadora para arrancar as árvores e depois umo motoniveladora para deixar o caminho plano.
Tèm a palavra os responsáveis.
Há uns dias atrás, mostramos aqui uma cobertura para a cabeça que se usava antigamente - era a Boina Galega. Mas para além da Boina, também se usava um outra que era o Chapéu. Este era geralmente utilizado pelos lavradores mais abastados ou então pelas pessoas com mais algumas possibilidades. De uma maneira Geral, e enquanto estavam em bom estado, não eram utilizados diariamente, mas sim ao Domingo, para ir as festas e romarias e ainda para ir à Cidade, em especial nos dias de Feira, pois tratava-se de uma peça de luxo para aquela época. Depois quando já estavam a ficar com mais uso, aí sim já os usavam quase todos os dias.
Os tempos mudaram e agora já não se vê praticamente ninguém com chapéu.
Pronto. Por esta ano terminaram as festas em honra do nosso Padroeiro. Tudo correu muitissimo bem, aliás, o que já era previsivel. Foram três dias de muita animação, que alteraram profundamente o quotidiano da gente da nossa terra. Parabéns, por isso, à Comissão de Festas cessante.
Deixamos agora aqui o nome das pessoas que vão fazer parte da Comissão das festas para 2012, aos quais desejamos muitas felicidades e votos de um bom trabalho. para que para n o próximo ano tenhamos novamente a nossa Festa. São eles:
Rui Lisboa Moura, Armando Chaves Coutinho, Eduardo Espinho, Domingos Gomes Santos, Inácio José Espinho, Filipe de Castro Ferreira, Américo Carvela Miranda e Pedro Filipe Guimarães Medeiros.
Chegamos à Festa do nosso Padroeiro, que ontem tiveram inicio e se prolongam até à madrugada de Quinta-Feira, As ruas da nossa alderia estão iluminadas com muitoa arcos e luzes de váriasa corers, dando-lhe assim um aspetro festivo.
Em virtude de amanhá ser o principal dias das festas, este Blog fará uma pausa na sua publicação. Voltaremos na Quinta-Feira.
A exemplo do que aconteceu no ano anterior em vésperas da festa, a Associação S. Lourenço Desporto e Cultura, organizou um quadrangular de Fustal, entre equipas formadas por pessoal só de cá da terra, (Jovens, algumas "barriguinhas" e muitos emigrantes que nesta altura já se cá encontram) às quais foi dado um nome interessante. A saber: as Cerejas, A Calçada Romana, o Miradouro e o Presunto, São todos nomes ligados a esta aldeia.
Os jogos foram efectuados no nosso Campo de Jogos Polivalente e saiu vencedora e equida das Cerejas (na foto). Não estavam em causa oa vencedores do quadrangular, mas sim a confraternização entre todos.
No final e no Largo do Cruzeiro todos se juntaram num lanche convivio.
Cá está mais uma chaminé de uma das casas de habitação daqui da nossa aldeia. Esta chaminé é totalmente diferente das que já temos mostrado e talvez a única com este feitio. Não se trata de uma chaminé muito antiga, muito embora já tenha mais do que vinte anos.
Para além de tirar o fumo da cozinha ainda serve para suportar a antena de televisão.