Era aqui neste local, hoje coberto de erva, silvas e outros arbustos, que as antigas lavadeira de S. Lourenpo punham a roupa a secar. Quer fosse estendida no chão ou dependurada nos estendais que existiam, davam a este local um aspecto maravilhoso., todo coberto de branco.
Também era agradável ouvir as lavadeiras. lá ao fundo no ribeiro, a cantarolar e conversar enquanto lavavam a roupa, que depois de bem seca iam entrega à Cidada às suas freguesas. Aos Domingos iam buscá-la para lavrr e depois à Quinta-Feira iam entregá-la. Para fazer este serviço era em burros e utilizavam a Calçada Romana.
Actualmente já não há lavadeiras, umas porque faleceram, outras porque a idade já,não permite. e desse tempo só resta a sudade.
Ora cá está uma maneira muito original de levar as vacas para a pastagem no lameiro e depois do mesmo modo ir recolhe-las. Prendem-se a um tractor, que depois anda em marcha lenta, porque as vacas não podem correr.
Assim não correm o perigo de irem soltas e poderem até provocar algum acidente na Estrada.
A fraga que hoje aqui deixamos e que fica bem próxima da aldeia, não nos mereceria qualquer reparo, se não fosse o motivo de presentemente ser menos de metade daquilo que foi. A parte que já não existe foi vendida há mais de 50 anos pelo seu proprietário e serviu para dali ser retirada toda a pedra com que foi construida uma das moradia da nossa aldeia.
Todo o trabalho do corte foi feito a braço, seguindo-se o transporte em carros de bois para o local onde viria a ser aplicada, depois de devidamente preparada, igualmente a braço, pelos pedreiros que existiam na altura.
Até há uns tempos atrás, havia nas redondezas da nossa aldeia, especialmente nas bordas dos lameiros e junto ao Ribeiro vários Olmos. Até no interior da aldeia existiam alguns. Havia quem aproveitasse a folha dos Olmos para alimento dos porcos. Também a madeira destas árvores tinha muto utilidade e era muito usada por ser bastante dura.
Estas árvores foram recentecente afectadas por uma doença e por isso umas já secaram e outrras estão a secar, conforme se pode vertificar pala imagem.
Até as árvores são vitimas destes males.
Cá estámais uma chaminé. Uma chaminé construida há relativamente pouco tempo, mas à maneira antiga. Tijolos assentes uns em cima dos outros e depois revestidos com cimento. Agora o que mais desperta nesta chaminé é o "chapéu". Construido em chapa com perfeição e colocado em cima da chaminé, com muito assimetria.
Muuito bonito...