Hoje, dia 30 de Março de 2011, está de parabéns o nosso amigo e conterrâneeo, Sr. Manuel Rodrigues, o Manuel Raposo como é mais conhecido aqui na aldeia, porque completa 79 anos de vida.
É casado e pai de dois filhos. Está sempre bem disposto. Aparenta boa saúde, mas sabemos que dentro de dias vai ser internado no IPO do Porto, para efectura um tratamento. Ao amigo Manuel Rasposo desejamos umas rápias melhores e que regresse brevemente, devidamente restabelecido, para nos continuar a contagiar com a sua boa disposição.
Desejamos-lhe também muitos anos de vida.
Bem perto do Castro Romano na Califa, e numa propriedade particular, fomos descobrir mais esta pedra que aqui mostramos. Terá algum significado arqueológico ? Não sabemos.
Quanto ao Castro, é só o sítio , de resto é apenas mato. Existem na aldeia algumas placas a indicar o local, mas quem o for lá visitar fica desiludido.
Será que os arqueólogos só vêem os grandes centros ?
Há já bastante tempo que nos mostrava-mos aqui mais qualquer das muitas chaminés típicas aqui da nossa zona. Cá fica então mais esta. Uma chaminé muito fácill de fazer, mas que tem muito de rural, e que já tem também alguns anos de construção. Além da chaminé, também um caso curioso. Esta parte escura no muro aqui do lado direiro dá a impressão de uma cara, mas é simplesmente a ponta da trave de madeira que ali se encontra assente no muro.
Afinal em que ficamos ? Bem juntinhas uma à outra e no mesmo local, estão colocadas duas placas de toponimia com nome parecidos, mas diferentes, e, pior que isso, é que ambos estão errados.
Vamos directos ao assunto,
O local em questão é uma pequena rampa de acesso a um largo que se chama EIRA DA BARREIRA. É assim que os moradores daquele local usam nos seus domicilios postais.
Há uns anos atrás a Junta de Freguesia de então mandou ali colocar a placa do lado direito com nome errado. A actual Junta de Freguesia há uns meses atrás quis corrigir o erro, mandando colocar a placa do lado esquerdo, mas não fez melhor. e lá continuam as duas.
Em nosso entender e de mais pessoas daqui de S. Lourenço, aquelas placas deveriam ser dali retiradas e colocada uma outra com o verdadeiro nome do Largo, ( EIRA DA BARREIRA) , junto ao muro de suporte que ali existe, talvez presa a um tubo em ferro, para ter melhor visibilidade.
Vimos num vaso imprivisado colocado na varande de uma casa de habitação aqui da nossa terra estas bonitas flores. Como nãonsabiamos o seu nome, procuramos à dona da casa e disse-nos que se chamavam Gardénias.
Posteriormente fomos ver se este nome ne realidade existia e verificamos que se trata da designação comum de plantas ornamentais. Soubemos também que num casamento Real Britânico, há uns anos atrás, a noiva levava uma ramos de flores iguais a estas.
E nãohá dúvidas nenhumas que teve bom gosto.
Depois de passado o Tempo Quaresmal, chega finalmente A Páscoa. Manda a tradição que no Domingo de Páscoa ao almoço em todas as familias haja à sua mesa o cabrito ou cordeiro assado em forno de lenha. A tradição vai-se mantendo e assim quando chega o Domingo , de manhã, não há forno que esteja vago e o cheirinhno a carne assada vai-se espalhando pelas ruas da nossa aldeia.
Aqui fica um bom naco de cordeiro acabado de assar acompanhado com as batatinhas do forno.
Tradição, é tradição.
A todos os visitantes deste Blog em geral e, em especial para os nossos emigrantes no País e no Estrangeiro, e que por vários motivos, não podem estar com as suas familias netsa ocasião, desejamos uma Páscoa muito feliz.
Já vem desde longa data a tradição do folar da Pascoa e cá pela nossa terra lá se vai mantendo. Neste dias é uma azáfama das senhoras a tratarem desta iguaria, que exceptuando a manteiga são feitos com tudo caseiro: a farinha , o azeite, os ovos e expecialmente o presunto, a linguiça e o salpicão, e depois cozidos em forno de lenha.
Como diz o nosso povo, "são de comer e chorar por mais".
Deixamos aqui, para que os nosso emigrantes matem saudades, mais uma vista parcial da nossa aldeia. Esta a parte mais central, que se estende desde o Bairro do Sardoal, aqui ao, fundo até à zona do Terreiro. Do lado esquerdo podemos também ainda ver o Canto e lá ao cimo o Alto das Ladeiras, onde antigamente havia muitas vinhas que produziam vinhos de óptima qualidade. Ainda por lá restam algumas, mas muitas outras jás desapareceram.
Lambramos que esta foto, foi obtida das proximidades da vizinha aldeia de Cela, aqui bem perto de nós.
Parece um túnel escavado para a passagem de peões ou viaturas , mas não é. O que vimos na imagem é o chamado cubo dos moinhos artesanais que existiam aqui pela nossa zona. Este cubo era o local por onde entrava a água, proveniente do ribeiro, para dentro do moinho. Logo a seguir a sua entrada havia um acentuado declive para que a água pudesse ali entrar com bastante força e assim poder fazer mover uma roda em ferro que, por sua, vez obrigava a que as mós rodassem para moer o cereal.
De tudo isto , e como já aqui referimos, só restam estas recordações.
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