Cá temos mais uma fraga, ou melhor um conjunto de fragas bem encostadas umas às outras. No local onde se encontra existe um Castro Romano, do qual já nada se pode observar, devido à grande qantidade de mato e silvas que o envolvem. Recorda-nos perfeitamente de que há alguns anos atrás foram feitas ali algumas pesquisas, embora não tivesse havido escavações, mas pelos vestigios que foram recolhidos, ficou provada a existência desse Castro Romano.
O que é pena é que estas coisas vão ficando abandonadas.
Sempre ouvimos dizer que o Ribeiro que passa pela nossa terra, se chama Ribeiro de Cabanas. As próprias priopriedades que confinam com o Ribeiro, têm nas suas confrontações Ribeiro de Cabanas.
Porém, e sem se saber porquê, há uns anos atrás a Direcção de Estradas, mandou colocar junto às pontes de S. Lourenço e da Ribeiro do Pinheiro, placas com a indicação de Ribeiro de Palheiros. Na devida altura aquela entidade foi informada do erro. Mas de nada valeu. Na ponte de S. Lourenço, as placas foram retiradas aquando das obras da Estrada, ficando agora sem nenhuma indicação, mas na da Ribeira do Pinheiro, ainda se lá mantem.
Não teria já decorrido o tempo suficiente, para reparar este erro ?
Até aqui há uns tempos atrás era apenas com pulverizadores fabricados em cobre, iguais ao da foto, que se punha o sulfato nas videiras, o veneno aos escaravelhos das batatas e outras caldas mais. Actualmente já quase não são utilizados.Depois deste pulverizadores apareceram os atomizadores com motor, que também já são pouco utilizados.
Actualmente estes trabalhos fazem-se com pulverizadores mecânicos atrelados aos tractores, ou então com pulverizadores fabricados em plástico, não só por serem mais leves, como são muito mais baratos.
E a agriculura não está para serem utilizadios utensílios caros.
Urze é o nome de uma planta da familia das Ericáceas, espontânea, que quer dizer que não precisa ser plantada e muito frequente em Portugal.
Também a nossa zona não foge à regra e são muitas as urzes que se vêem nos montes aqui à volta. Nesta época do ano as urzes estão com flor e, por isso, dão um colorido interessante aos locais onde se encontram.
Há quem , nesta ocasião, aproveite os ramos das urzes para fazer arranjos florais e que ficam muito bonitos.
Lá fomos descobrir mais um barraco aqui nas redondezas. Deste só ja restam as paredes. Para a construção deste barraco foram aproveitados o muro de vedação da propriedade onde se encontra e o muro de suporte da propriedade que fica da parte de cima. Isto é, só foi necessário fazer dois muros. Nota-se perfeitamente a porta de entrada e meia dúzia de telhas já partidas.
Há quem diga que muitos destes barrcos, para lém da serventia que tinham, eram muitas vezes construidos para aproveitar a pedra que era. extraida das proprieades. E isto tem a sua lógica.
No quintal de uma casa de habitação aqui bem dentro da nossa aldeia, fomos descobrir uma couve totalmente diferente das outras. Como nunca tinhamos visto nenhuma assim, perguntamos à proprietária da casa qual a sua qualidade. Também não nos soube responder, apenas nos disse que lhe haviam trazido aquela semente dos EUA.
Agora que é uma couve muito linda disso nas restam dúvidas. A imagem é elucidativa.
A bonita fotografia, que hoje aqui deixamos é uma vista aérea da zona do Miradouro de S. Lourenço. Podemos ver aqui ao fundo a Estrada Nacional e a entrada da Rua da Ribeira de Sampaio, já depois das obras efectuadas da Estrada. Ao centro está o Restaurante Miradouro e toda a zona envolvente. As vinhas, os olivais e ainda algumas construções existentes na zona também podem ser obervadas. Lá mais ao cimo podemos igualmente ver o inicio das Curvas da Mata, na zona do Serradouro, que durante o Inverno ficam cobertas de gelo.
É uma zona aprazivel, com muito Sol no Inverno e fresca na Verão, principalmente apartir do fim da tarde . É ainda um local com vistas maravilhosas para a Cidade de Chaves, a sua veiga e várias localidades da vizinha Espanha.
Para quem não conhece, é um local que recomendamos visitar.
A esta fraga que hoje aqui deixamos, é aquilo a que se pode chamar três em um. Na realidade são três penedos enormes bem juntinhos uns aos outros.
Nas nossa voltas pelas redondezas da nossa terrra, vamos encontrando estas maravilhas, que a Natureza nos oferece, às quais não resistimos em "bater" uma foto para depois trazermos aqui ao Blog.
Temos a certeza que ainda haverá mais para derscobrir e que a seu tempo prometemos mostrar.
Esta casa que hoje aqui mostramos, totalmente em ruinas e abandonada, embora seja propriedade particular, já foi em tempos habitada. É a casa da Estanheira.
Chama-se assim a este local, porque na década de 40 e mais tarde na de 60, do Século passado laboraram ali umas minas donde se extraia estanho. Foram vários os concerssionários que fizeram essa exploração. Mais tarde, a casa e os terrenos em volta, onde existiam as minas, foram adquiridas por um Senhor de nome Marciano de Castro, que morou na casa durante muito tempo. Após o falecimente deste ainda ali habitou um seu irmão. de nome João, igualmente já falecido.
No tempo do Marciano aquilo estava bem cuidado, os terrenos estavam fabricados e a casa em boas condições de habitabilidade. Actualmmente é o que se vê: a entrada da mina principal já está obstruida, o mato e as silvas abundam por todo o lado. Poderm ainda ali verem-se alguns buracos, abertos na altura, provavelmente para serem efectuadas pesquisas.
Ainda temos pessoas vivas na nossa aldeia que li trabalharam durante e laboração das minas.
Ontem faleceu na sua residência aqui em S. Lourenço, o Sr. Viriato Medeiros. Tinha 82 anos de idade. Foi emigrante em França durante muitos anos, tendo regressado definitivamente à nossa terras há alguns anos atrás..
Era casado com D. Afra de Oliveira Medeiros e pai de seis filhos: o Norberto, o Viriato, a Maria, a Isabel, a Cristina e a Teresa, todos eles emigrantes em França.
Vai a sepultar no Cemitério desta localidade, hoje pelas 16 horas.
A toda a familia enlutada , esposa, filhos, noras, genros e netos, apresentamos sentidos pèsames.