Está prestes a chegar o dia de S. Martinho. Faltam poucos dias. Nesse dia à noite é costume aqui em S. Lourenço acender-se uma fgueira no Largo do Cruzeiro, donde depois se retiram as brasas para assar as sardinhas, as fêveras e as castanhas. Claro está que também não falta o bom tinto aqui da nossa terra e também a jeropiga.
Depois de começar a arder a lenha mais miúda, costuma-se no por no lume um tronco ou uma raiz de árvore bem seca, para que a fogueira se mantenha acesa durante toda a noite. Quem sabe se a raiz que aqui deixamos estará já reservada para essa noite.
Geralmente esta evento costume ser da responsabilidad da Associação S. Lourenço Desporto e Culturas e cremos que este ano não se fugirá à regra.
Aproveitando os dias de Sol que se têm feito sentir, fomos dar uma volta pelo nossa Castro Roamano, à procura de objectos daquele tempo. Descobrimos esta pedra que aqui fica na imagem.
Como percebemos pouco de arqueologia, não sabemos de que se trata. Sabemos, que no Museu da Rigião Flaviense, em Chaves, se encontram expostos vários objectos ali encontrados.
Será que eta pedra terá algum signicado ? É natural que sim. Se realmente tem valor é pena que estaja ali abandonada.
Vamos hoje satisfazer um pedido que nos foi feito, há já algum tempo, por um amigo de nacionalidade brasileira, mas que tem as sua raizes na nossa terra.
Este amigo, de nome Alvaro Chaves Rodrigues, adquiriu a casa que está na imagem e que está a resturar para passar férias em Portugal.
A casa em questão pertenceu em tempos, já distantes, a uma tal Adelina da Conceição, cujo marido se chamava Manuel Joaquim, não tendo tido filhos do seu casamento.
Depois do falecimento deste, a Adelina passou a viver com dois sobrinhos, o Aníbal e o Armando, que foram os herdeiros da casa. A parte que vê na foto foi a parte herdada pelo Aníbal que, ainda em vida, a doou a uma sobrinha para "olhar" por ele. Foi essa sobrinha que agora vendeu a casa ao Álvaro Rodrigues.
Quanto ao Alvaro Rodrigues, seus pais eram daqui de S. Lourenço. A mãe, de nome Maria, era filha da Senhora Aninhas Manca e o pai, João Rodrigues, que era conhecido pela alcunha de Coradinho, era irmão do Pérsio.
Agora um caso curioso: O citado Manuel Joaquim era tio do Pérsio e do pai do Alvaro, logo portanto ainda há um parentesco entre os primeiros donos da casa e o agora proprietário, e daí talvez o motivo porque a adquiriu.
Parece-nos que fica tudo devidamente esclarecido, conforme o que nos foi solicitado.
Como de resto aconteceu por todo o País, também ontem se celebrou aqui em S. Lourenço o Dia de Finados, ou Dia de Fiéis defuntos. As cerimónos realizaram-se da parte da tarde, tendo sido celebrada Missa na Igreja sufragando todos aqueles que pertenceram a esta comunidade e já partiram, seguindo-se uma romagem ao Cemitério.
Foram muitas as pessoas que estiveram presentes nas cerimónias.
De referir qie o Cemitério estava devidamente adornado com muitas flores e muitas luzes.
Ontem dia 01 de Novembro de 2010, completou a bonita idade de 87 anos, a Senhora D.Matilde Moura, residente aqui em S. Lourenço. É viúva há muitos anos e mãe de dois filhos, o Zeca residente em Lisboa e a Glória que mora aqui em S. Lourenço.
Apesar da idade avançada, a D.Matilde goza de boa saíde, faz todos os trabalhos de casa e ainda dá uma ajudinha nos trabalhos de campo à sua filha.
Pela passagem deste 87º aniversário desejamos-lhe muitas felicidades, muitos parabêns e que esta data se vá repetindo.
À sua neta Natália agradecemos a cedência desta foto.