Aqui estão abóboras para todos os gostos e de todos os feitios, produzidas aqui na nossa terra, Claro está que são abóboras para ornamentação. Geralmente são as senhoras que tratam desta cultura, e pelo que temos visto, ficam bem em qualquer parte, e aguentam-se muito tempo neste estado, dada a rigidez da sua pele.
PS.
Na próxima Segunda-Feira dia de Todo os Santos e Feira anual em Chaves, aliás que já hoie começa, este Blog não se publicará. Voltaremos na Terça-Feira. Até lá...
A fotografia que hoje aqui deixamos não tem muitos anos, talvez um dez, ou por aí. Esta foto diz respeito a um desfile Etnografico realizado pela Câmara Municipal de Chaves, com a participação das aldeias do concelho e no qual a nossa terra esteve presente. Cada aldeia deveria levar um ou mais temas alusivos aos seus usos e costumes.. Entre outros S. Lourenço levou as lavadeiras, pois a nossa terra foi em tempos terra de muitas lavadeiras, que lavando roupa no Ribeiro de Cabanas depois a iam levar à cidade, transportada à cabeça e mais tarde em burros.
Na imagem podemos ver a Adelaide Rodrigues, a Maria Rita e a Fernanda do Rito, com a roupa à cabeça e trajadas a rigor e ainda um burro carregado com roupa lavada.
Do lado esquerdo podemos ainda ver o Jorge Mendes, umas senhora que está de costas e não conseguimos identificar e o Edardo Varela. trajados de lavradores.
Resta-nos só dizer que a foto foi feita na parada do Quartel do Regimento de Infantaria nº 19, onde o desfile teve inicio.
Hoje voltamos ao temas dasnCancelas, pois são inumeras as que vamos encontrando pelas redondezas da nossa terra. Umas bem conservadas, outras nem opor isso, devido à sua antiguiudade.
A que aqui deixamos hoje, está muito bem conservada e também não deve ter muitos anos. Como a maioria das que aqui temos mostrada está a vedar a entrada de uma propriedade agricola, bem perta daqui da aldeia.
As hidrangias são plantas saxifragáceas, que também são conhecidas por hortências. São originárias da China e do Japão, cujas flores mudam de cor conforme o terreno onde se cultivam. Esta que aqui deixamos, de cor avermelhada, está plantada num vaso. aqui mesmo dentro da aldeia, mas em qualquer jardim aqui da terra são várias as hidrangias, ou hortênsias.
Esta foto foi feita ontem, e por isso se vê, que em pleno Outono ainda se conservam.
Hoje dfia 26 de Outubro der 2010, completa a bonita idade de 91 anos, a Srª Carminda dos Santos. Apesar da idade bastante avançada, a Senhora Carminda, faz todos os trabalhos de casa, movimenta-se como se tratasse de uma pessoa se meia idade, e um caso curioso, é que ainda não tem cabelos brancos.
Vai todos os Domingos à missa e mesmo até aos dias de semana, quando há.
É mãe de dois filhos, ou melhor uma filha e em filho. A filha reside nesta localidade e o filho está emigrada na Alemanha, mas vem diversas vezes visitar a sua mãe.
Neste dia tão feliz para a Senhora Carminda desejamos-lhe as maiores felicidaes, que esta data se vá prolongando e que goze sempre de uma boa saúde
Muitos parabéns....
Elas aí estão e das boas. As nossa castanhas. Agora que elas já começam a cair com alguma frequência. Na Nossa terra, pese embora não ser uma das grandes potência nesta produção, ja se colhem bastantes castanhas e de boa qualidade. A foto é prova disso mesmo.
Há anos em que a procura é razoável e a preços mais pou menos compensatórios, outros nem por isso. Neste ano a colheita parece ser um pouco inferior à do ano passado, derivado do grande calor que se fez sentir no Verão.
Vamos esperar pela procura, para que os nossos agricultoresse possam sentir satisfeitos.
Em 1925, há portanto 85 anos, e conforme se pode verificar pelo documento que aqui deixamos, já existia em Chaves o Grupo nº 22 da União dos Adueiros de Portugal, que julgamos seria uma organização parecida com os actuais escuteiros. Se não for corrijam-me.
O portador deste bilhete de identidade e que, portanto, fazia parte desse grupo, era da nossa terra e que já faleceu há muitos anos. Trata-se do Sr. Antómnio Vidal, que era casado com a D. Herminia Araújo, também já falecida.
As pessoas passam mas as recordações vão ficando e ainda bem que há quem as guarde.
Pelo menos na nossa terra os bois já não existem . Os trabalhos que estas animais faziam foram substituidos pelos trabalhos que agora são feitos pelas várias máquinas agricolas. Hás uns anos atrás havia aqui em S. Lourenço várias juntas de bois.
Hvia os de cor acastanhada, que lhes chamavam os penatos e havia outros de cor amarelada que eram conhecidos pelos mirandeses.
Estes animais lavravam as terras, puxavam aos carros e ainda produziam muitos estrumes que fertilizavam as propriedades. Eram, por isso muito úteis à agricultura.
Recorda-nos perfeitamente que quando os bois puxavam aos carros carregados, estes faziam uma xiadeira que se ouvia à distância.
Os tempos mudaram, mas estes animais deixaram alguma saudade.
Mais um arruamento da nossa aldeia, ao qual foi atribuido nome - RUA DO MURO. Esta rua tem o seu inicio junto aio largo fronteiriço ao Cemiterio e termina no sítio da Califa, onde existe o nosso Castro Romano. Depois há seguimento por caminho rural até à Ribeira de Sampaio.
É uma rua bastante antiga, onde agora já existem dois moradores.
Continua o tempo das colheitas. Agora a dos frutos secos, como por exemplo as nozes. As castanhas também já começam a cair, mas ainda em pequena quantidade.
S. Lourenço não é uma aldeia grande produtora de nozes, o que não quer dizer que não haja por cá algumas e de boa qualidade. Existem nogueiras até bastante grandes que dão boa produção.
As nozes continuam a ser um fruto muito apreciado e com boa procura para os mercados.