É bem verdade o que diz o ditado popular: "O amor é cego, surdo e louco". A comprová-lo esta a dedicatória de amor que alguém fez a um dos contentores do lixo colocado aqui em S. Lourenço.
Não queremos com isto dizer que tenha sido alguém da nossa terra que tenha feito tal dedicatória. É provável que quando o contentor aqui foi clocado, já a trouxesse consigo.
Enfim: sinais dos tempos que correm...
Motivado pela muita chuva que ultimamante tem caído na nossa Região, há caminhos rurais aqui à volta de S. Lourenço que são autênticos ribeiros e onde dificilmente se pode passar.
Sáo exemplos disso os Caminhos do Sangrinheiro, de Traçá, das Corgas, da Penacova, das Lamreiras,e a Estrada Florestal, entre outros.
Uns por falta de limpeza de valetas, outros porque não foram considerados aquando das obras da Estrada, o resultado é o que se vê.
Vamos lá ver se será desta que a Câmara de Chaves, manda para cá as suas máquinas para reparar estes caminhos e outros que bem precisam de um arranjo.
É que também já lá vai muito tempo que as máquinas da Câmara andam arredadas de toda a Freguesia.
Cá está mais outra cancela de madeira, para juntar às muitas que já aqui mostramos. Esta, por sinal, está muito bem trabalhada e muito bem conservada, como se pode verificar. Está a vedar a entrada do quintal de uma casa de habitação na Rua da Pederira ao Arco.
Daqui por algum tempo começaremos também a mostrar cancelas em ferro, , vulgarmente chamadas portões. Por cá também existem muitas.
Têm estado a decorrer as obras de alargamento do saneamento básico na Rua do Arco-Ponte Romana. que não foi contemplada na ocasião em que o memo se fez aqui em S. Lourenço, já lá vão cerca de 30 anos.
Estas obras têm sido mais difíceis do que aquilo qie se previa, pois o sub-solo é bastante rochoso e duro, e assim a vala para enterramento da tubagem demora mais tempo a abrir.
Estamos convictos de que, com a potência das máquinas que ali operam, os trabalhos irão ficar concluidos dentro de pouco tempo, até porque aquela rua está presentemente cortada ao trânsito.
Continuamos a mostrar os barracos existentes nas propriedades à volta da nossa terra.
Então cá está mais um. Está situado numa vinha ali para as bandas dos Valados.
Como se pode verificar as paredes são construidas com pedras miudas e o telhado ainda está em estado razoaável. Apenas lhe falta a porta. Repare-se ainda que num dos lados, foi aproveitado o muro existente talvez para poupar mão de obra.
Conforme formos descobrindo mais, mostrá-los-emos.
Quando eramos miúdos costumava-mos no Verão ir tomar banho para o Ribeiro ali para os lados da Chousa, aqui bem pertinho da aldeia., no local onde existe esta fraga. Era ali que escondiamos a roupa,.
Fomos visitar o local, agora de difícil acesso, para recordar esses tempos e tirar uma foto à dita fraga, que é a que hoje mostramos.
É uma fraga enorme como se pode verificar e que nos trás muitas recordações.
Depois de terem estado interrompidas devido ao mau tempo, já se encontram concluidas as obras levadas a efeito no nosso Cemitério.
Destas obras destacam-se entre outras, a construção de paseios em cubos de granito, construção da capela, onde passaram a ser feitas as cerimónias fúnebres, a colocação de um lavatório (já aqui mostrado), a construção da rampo de acesso, permitindo que agora o carro funerário entre dentro do Cemitério, a abertura de mais uma entrada e colocação do respectivo portão e a plantação de flores nos dois canteiros existentes junto à entrada principal.
A plantação desta flores, que muito embelezam o local, foi feita gratuitamente pelo Sr. Manuel Figueiredo, que para o efeito se deslocou ao viveiro da Câmara Municipal de Chaves, que fez a sua oferta.
A inauguração destes trabalhos está prevista para daqui por mais uns dias.
Quando não é possivel atingir detreminado fim, improvisa-se Foi o que fez o proprietário deste terreno. Não tendo conseguido ainda colocar ali uma cancela, então vai daí, espetou quatro paus ao alto, alguns fios azuis e vedou o acesso à sua propriedade.
É isso mesmo. Foram tempos difíceis aqueles que se viveram nas décadas de 30, 40 e 50 do Século passado.
Por exemplo nesta casa aqui em S. Lourenço, habitou uma familia, composta pelo casal (já falecidos) e os seus 10 filhos.
Felizmente hoje os tempos são outros e as condições de vida melhoraram., especialmente a partir dos anos 60 devido à emigração.
Esperamos não ter que aos tempos de antigamente...
A pedra redonda que a imagem nos mostra, foi em tempos uma das mós dos vários moinhos artesanais que existiam na nossa terra. Por issso já deveriem ter passado por ela milhões e milhões de grãos de trigo e de centeio para serem transformados em farinha.
Hoje podemos vê-la a ornamentar um dos muitos jardins particulares aqui em S. Lourenço, onde fica muito bem.
Depois de ter cumprido a missão que lhe foi atribuida, foi muito bem aproveitada e, por tal,
só nos resta dar os parabens à pessoa que teve esta imaginação.