O que a foto nos mostra, foi em tempos casa de habitação de um dos grandes lavradores de S.Lourenço, da qual hoje só restam ruínas.
Era a casa do Joãozinho, ou João do Luciano, como aqui era conhecido.
Os donos morreram, os herdeiros emigraram e a casa foi-se degradando, conforme se pode ver.
Diz o nosso povo, e com razaão: "tudo se vai atrás do dono"
Concordamos.
Foram recentemente efectuadas obras de reparação na EN 213, entre Chaves e Valpaços.
No que diz respeito às obras dentro da aleia de S.Lourenço ... um desastre.
Quanto a passeios, em alguns sitios tudo em granito, em outros só cimento e noutros nem uma coisa nem outra, apenas terra batida.
A foto é elucidativa.
Sobre a drenagem de águas pluviais, a cena repete-se, isto é ficou pior do que estava.
A Junta de Fregueia já tomou providências sobre todas as mais que muitas anomalias pedindo a sua correcção.
Espera-se que as EP (Estradas de Portugal) nos acudam.
Vamos aguardar.
Publica-se hoje uma vista parcial da aldeia de S.Lourenço.
Pode ver-se do lado direito a parte da"croa do povo", que tem sido uma zona de construção mais recente.
Para quem não conhecer S.Lourenço, venham até cá e não ficarão arrepedidos. É uma aldeia onde o antepassado se mistura com o presente e além disso tem uma situação geográfica maravilhosa.
Vale a pena também fazer uma paragem no Miradouro de S.Lourenço, donde se pode avistar a majestosa Veiga de Chaves, algumas localidades espanholas e toda a Cidade Flaviense
E não se esqueçam do nosso presunto ....
Acabadinho de sair do Forno....
Côdeas estaladiças..
De aguçar o apetide ...
Este é o tradicional pão de centeio cozido em forno de lenha, que muitas das pessoas daqui de S.Lourenço comem diàriamente.
Felizmente que por aqui ainda há muitos fornos tradicionais, onde se coze este pão.
Quem não gosta de saborear um bom naco de pão de centeio caseiro ?
Basta experimentar.
Aqui está uma vista parcial do Salão Paroquial de S. Lourenço, que fica contíguo ao Adro da Igreja.
Os motivos que levaram à construção deste edifício davam para escrever uma longa página. Porém, e para não ser maçador, vamos apenas deixar aqui um breve resumo.
O Salão foi concluido hà cerca de 30 anos. Era Pároco na ocasião o Rev. Pe. Antonio Pedro Pinto e da Fábrica da Igreja faziam parte os Senhores Amável Rebelo, António Castro e Anselmo Guimarães ( recentemente falecido). Depois de construido foram ali realizadas várias peças de teatro, festas de Natal, com crianças e festas de encerramento de catequese. Para o efeito o Salão dispunha de um palco. Recentemente com as obras de raparação efectuadas o palo foi retirado, sem se saber qual o motivo e no seu lugar puseram um móvel velho e em cima dele um Cruxifixo.
Conclusão: O Salão agora apenas serve para velório de mortos.
ATÉ QUANDO ?.
Desde tempos imemoriais que a aldeia de S. Lourenço,é conhecida como a terra das boas cerejas.
Em tempos passados daqui saiam diariamente para os grande mercados algumas toneladas deste fruto.
Por enquanto ainda não as há. Apenas há cerejeiras em flor, como a foto documenta e que oferecem um vista magnifica, a quem de longe avista esta aldeia.
Lá mais para diante, por alturas do S.João, mostraremos neste blog os deliciosos frutos em que estas flores se irão transformar.
Em S.Lourenço, como em tantas outras localidades, tembém existe uma Associação, que se denomina ".S, Lourenço Desporto e Cultura.
Foi criada por escritura pública no Cartório Notarial de Chaves é está inscrita na Fundação INATEL, como CCD, encontrando-se em plena actividade,
Os seus corpos gerentes são eleitos em Assembleia Geral e o seu mandato é de dois anos.
São compostos por Mesa da Assmbleia, Direcção e Conselho Fiscal,
Leva a efeito durante o ano vários eventos desportivos e culturais, sendo de destacar o Torneio Anual do jogo de Sueca e o torneio anual de Fito.
Ambos são muito participados, juntando em cada um deles várias centenas de pessoas.
No final de cada um destes torneios há sempre um lanche convívio no Largo do Cruzeiro.
Deixamos em cima a foto do Logotipo da Associação.
´Depois de um dia de trabalho, aqui está o regresso a casa.
Podemos ver na foto que o Sr. Horácio traz no carro do cavalo, uma boa quantidade de erva para o animal comer à noite, pois durante o dia teve que puxar pela charrua, provavelmente a lavrar nas vinhas.
Por baixo da erva, embora na toto não se veja , traz a charrua e outros utensílios necessários para este trabalho.
Ora aqui está um objecto de trabalho muito tradicional e que ainda se vai usando aqui por S.Lourenço, nos trabalhos da agricultura.
Trata-se de um veículo de tracção animal, mais propriamente um carro para ser puxado, por cavalos ou burros.
É um carro feito na sua grande parte em madeira, exceptuando as rodas que são em ferro.
As varas onde o animal se mete, geralmente, são em pau de carvalho e o eixo é de pau de freixo bem seco. Os estadulhos são em carvalho, os coucões são de amieiro e as treitoiras de giesta.
O nosso povo costuma dizer: "Eixo de freixo, coucões de amieiro e treitoiras de gesta, o carro por onde passa é uma festa". Referem-se claro, ao chiadoiro que o carro faz.
Está mais que provado que a aldeia de S. Lourenço já existia muito antes dos Romanos chegarem à Peninsula Ibérica. A testemunhá-lo está o Castro Romano da Califa existente próximo do Cemitério da aldeia.
Há 1.900 anos, tantos quantos tem a Ponte Romana de Chaves, também construiram aqui uma Ponte, que nós actualmente designamos por Ponte Romana do Arco e lque liga as duas margens do Ribeiro de Cabanas (agora, e não se sabe bem porquê, passaram a chamar-lhe Ribeiro de Palheiros), .
A Ponte integra a Calçada Romana, que passava por esta aldeia.
Tem um só arco, que está bem conservado, mas o piso está votado ao abandono. Ultimamante, e por causa das obras na EN 213, desviaram por ali o transito automóvel e no tabulheiro da Ponte puseram entulho. As obras acabaram e o entulho lá ficou.
É fácil visitar este monumento, pois fica a cerca de 50 metros da Estrada Nacional e os acessos são bons.