Latoeiro, era uma das profissões que ninguém exercia aqui em S. Lourenço. No entanto todos os serviços inerentes a esta profissão eram executados cá na na nossa terra. Para isso vinham de fora e por aqui ficavan durante uma ou duas semanas. Instalavam-se geralmemnte no Largo do Cruzeiro, com a familia, debaixo de uma varanda, onde trabalhavam, até cozinhavam e dormiam em condições muito péssimas.
Recordamos desse tempo o Sr. Joaquim Latoeiro, que morava em Chaves e o Alberto Latoeiro, que não tinha morada certa.
Vamos continuar com as Profissões. A nossa aldeia foi em tempos terra de muitas lavadeiras. Aliás, as Lavadeiras de S. Lourenço eram muito conhecidas. Tinham as suas "freguesas" na Cidade,onde iam duas vezes por semana: Ao Domingo para recolherem a roupa para lavar e à Quinta-Feira para a entregarem lavada. Para a deslocação à Cidade tinham que calcorrear a Calçada Romana,muitas vezes com a roupa à cabeça, outras carregada em jumentos. As nossa lavadeiras que mais roupa lavavam pertencim à mesma família. A familia Sobreira. Recordamos as irmâs Maria Alice, Aurélia e Ana, auxiliadas pelas suas fillhas, Depois ainda havia outras como a Senhora Alice, que morava no cimo da aldeia, a Senhora Maria do Rego e outras que, de momento,não nos recorda: Lavavam a roupa no Ribeiro de Cabanas, no sítio do Sardoal, onde tinham os seu lavadouros em pedra. Como era bonito, naquele tempo ver aquele local cheio de ropupa branca a corar ou a secar.
Tudo isto acabou e só resta a saudade.
A nossa aldeia atrvessada pelas Estrada Nacional nº 213. O Código da Estrada diz quie a velocidade máxima pelos condutores de automóveis é de 50 Km/hora dentro das localidades, o que nem sempre é cumprido.Também neste troço da estrada dentro desta localidade existe um traço contínuo que também nem sempre é respeitado.Por isso já tem acontecido aqui alguns acidentes. Para evitar, ou pelo menos minimizar, estes acidentes e até algumas coimas, deixamos aqui uma sugestão. Essa sugestão passaria por serem colocadas lombas na Estrada dentro da aldeia, especialmente nas duas maiores rectas.
A sugestão aqui fica para quem de direito.
Na passada Sexta-Feira, cerca das 21 horas, ocorreu aqui bem dentro da nossa aldeia, um acidente de viação. Um automóvel que seguia na direcção descendente galgou o passeio, derrubou um muro e foi cair num terreno agricola. ficando de rodas para o ar. Do aciente resultaram danos avultados na viatura e ferimentos ligeiros nos três ocupantes. Desconhecem-se os motivos do acidente,mas talvez não tenham sido alheios os motivos do piso se encontrar molhado e algum escesso de velocidade.
No local esteve uma ambulância do INEM e uma patrulha da GNR de Chaves, que tomou conta da ocorrência.
Uma vista parcial da nossa aldeia, especialmente o Bairro do Sardoal e o Cimo do Povo.
Vamos continuar com os aritifices que pertenceram à nossa comunidade de S. Lourenço. Desta vez os Ferreiros. Quem não se recorda do Senhor Zé Ferreiro que tinha a sua oficina naquela que agora é denominada Rua 10 de Agosto. Quantas vezes o ouviamos a "malha" ferro e o Zé (filhastro) que até era deficiente, a cantarolar enquanto tocava a forja. DEpois mais tarde apareceu ainda outra Oficina lá mais para o cimo da aldeia, da qual era o artifice o Fernando Magalhães, também ele já falecido, alguns anos depois do Senhor Zé.
Quando ao Zé (filhastro) que se for vivo terá agora cerca de 80 anos, desapareceu de cá,não mais se sabendo do seu paradeiro.
Vamos continuar com artifices e profissionais.Hoje sobre Enfermeiros. Presentemente na nossa aldeia existem alguns Enfermeiros, ou melhor, um Enfermeiro e várias Enfermeiras. Apenas duas delas têm residencia cá na aldeia. Mas já antigamente existiu cá um Enfermeiro que era militar de carreira. Era a ele que as pessoas recorriam quando necessitavam dos primeiros socorros. E tantos que ele prestou. Estamo-nos a referir ao Sr. Joaquim Berbosa, que tal como os outros artifices da época jánão pertence ao número dos vivos.
Porque se aproxima o Natal, vamos deixar aqui uma sugestão: Não seria oportuno iluminar as árvores do Largo do Cruzeiro, com luzinhas de várias cores e igualmente entre elas colocar nas grades um Presépio simbólico também ele feito com luzes onde estivesssem representadas as três figuras principais: Era capaz de ser uma boa ideia. Claro está que tudo teria que ser retirado após terminada a Quadra Natalícia.
Tem apalavra a Junta de Freguesia e a Associação.
Hoje vamo-nos referir aos comerciantes. A nossa aldeia foi em tempos uma terra muito comercial. Existiram aqui vários estabelecimentos comerciais Vamos apanas citar os dois maiores. Nestes dois estabelecimemntos podiamos encontrar quase de tudo. Vamos ao primeiro. Era seu propritário o Sr. José Amendoeira Fontoura (Zeca Fontoura). Na sua casa comercial, para além de Taberna/Mercearia podiam--se daquirir vários outros produtos,como fazendas, tecidos, artigos para o lar, etc. Para além disso este comerciante era ainda negociantes/produtor de batata de consumo e outros produtos agricolas. Quando ao segundo, foi seu primitivo propritário o Sr.Francisco Rebelo. Nerta casa comercial podiamos encontrar de tudo; desde uma simples agulha de costura até aos artigos funerários, passado igualmente por Mercearia/Taberna, fazendas, louças, vidros, ferragens, ferramentas, solas e cabedais, tintas e tantos outros artigos. Esta casa posterirmente mudou de dono, passando a designar-se por Rebelo & Rebelo, por ter sido trespassada.
Presentemente a actividade comercial na nossa aldeia resume-se a dois cafés e um Mini-mercado.
Continuamos com os artífices que pertenceram à nossa comunidade. Hoje aclha a vez aos Carpinteiros . e foram vários os que existiram. Recordamos oa irmãos Mário e Serafim (Chelas), o Manuel Carpinteiro, que morava no Sardoal, o Manuel Manco e até um pai e filho que vieram da zona do Porto, com as suas famílias, e que durante muitos anos habitaram aqui na nossa terra. Como os outros artifices trabalhavam para as pessoas da aldeia e das aldeias vizinhas, executando todos os trabalhos inerentes a esta profissão,e naquele tempo tudomanual , pois naão existiam as máquinas de hoje.