Ora cá temos mais uma vivenda muito bonita da nossa terra. Além da sua bela arquitectura tem ainda na sua frente um jardim com lindas flores nesta época do ano.
Está habitada pelos seus proprietários, que foram emigrantes nos EUA, tendo regressado definitivamente a S. Lourenço há já alguns anos, não muitos.
Mais uma maravilha da Natureza. Esta enorme fraga bem assente em cima de outras duas, meio soterradas meio à vista, deixando por baixo dela uma concavidade, que até pode servir de abrigo em dias de intempérie.
A nehum ser humano seria possivel fazer nada disto.
Está a chegar o final do mês de Agosto e com ele o regresso dos nossos emigrantes aos Países que os acolheram. Este ano esteve entre nós um dos nosso emigrantes que já alguns anos que não vinha à sua terra Natal. Chama-se Francisco Rodrigues.
O Chico é oriundo de uma familia bastante pobre. Depois der sair da Escola Primária foi desde muito novo trabalhar para a agricultura como criado de servir até à idade de ir cumprir o serviço militar obrigatório. Depois de concluido este emigrou para França em procura de melhores condições de vida, onde contituiu familia e presentemente se encontra.
Um abraço para o amigo Chico.
NOTA: Esta foto é já do tempo antes de emigrar.
Como é belo passar junto dos jardins das moradias daqui de S. Lourenço e ver flores tâo bonitas e tão bem cuidadas como estas que hoje aqui deixamos.
Parabém para cuida tão bem dos seus jardins que tanto embelezam a nossa aldeia.
A nossa aldeia dispõe de um regadio tradicional para rega das propriedades agricola, cujas aguas provêm do Ribeiro de Cabanas. No entanto há propriedades onde esse regadio não chega. Então nessas propriedades, onde o regadio não chega e para terem água para as regas das suas culturas, foi necerssário proceder à abertura de poços na vertical, ou então minas na horizontal.
A foto mostra-nos a entrada de uma dessa minas. Podemos ver aqui mesmo na entrada uma pedra que serve para vedar a água que nasce, de modo a que fique ali armazenada. Depois quando é preciso regar, é so destapar o local de saida da água e assim, ser possivel efectuar a rega.
Há minas em que isto tem que ser feito diariamente, às veses até mais do que uma vez por dia, e outras vezes com mais demora. Tudo depende da nescente da água.
Já há algum termpo que não traziamos aqui mais qualquer cancela de madeira das inumeras que por cá existem- Deixamos hoje mais esta, já com algum tempo de uso, mas que lá vai cumprindo a sua missão de vedar o acesso à propriedade agricola onde se encontra.
O abrunheiro é uma árvore inerme da família das rosáceas, que produz abrunhos, que são frutos pendentes e doces quando bem maduros. Aqui pela nossa zona não existem destas árvores. Existem sim abrunheiros, em forma de arbusto, que também aqui são conhecidos como escarambões, mas são bravios e que pruzem igualmente abrunhos muito azedos e que ningém aproveita.
Estes abrunheiros bravios aparecem geralmente próximos das paredes e também onde há mato e os seus ramos picam bastante.
A foto mostra-nos um desses arbustos.
A Natureza não para de nos surpreender nesta altrura da colheita da batata, pois em qualquer altura pode surgir um destes tubérculos fora do seu normal. É o caso da batata da imagem , que para além do seu tamanho gigante tem ainda um feitio fora do vulgar.
A colheita desta batata deu-se numa propriedade aqui bem próxima da nossa aldeia, na sitio da Quinta Nova numa propriedade do Sr. Ernesto da Cruz Ferreira, e é curioso, que uma criança que na altura se encontrava no local, tratou logo de a por no seu colo, afirmando que aquilo lhe parecia um bébé.
Quem sabe se ainda nos irão surgir mais casos idênticos a este. Se aparecerem cá estaremos para os mostrar.
Faleceu ontem no Hospital de Chaves após doença prolongada o Sr. Marcolino Duarte Mendes. Contava 77 anos de idade, completados no passado mês de Março. Era natural de Fornos do Pinhal, concelho de Valpaços. Foi emigrante em Angola durante vários anos, de onde regressou após o 25 de Abril de 1974, tendo fixado residência na nossa aldeia donde é natural a sua esposa.
Era casa com D. Maria de Fátima Fonseca Cunha e pai do Joaquim Manuel Cunha Mendes (Quim).
Vai hoje a sepultar no Cemitério desta localidade.
À sua esposa e filho apresentamos sentidas condolências.