Despedimo-nos hoje do mês de Maio, que também é conhecido pelo mês de Maria, mês do Coração e mês das Flores. Este ano o mês de Maio aqui pela noza zona não foi tão ingrato como em alguns anos, onde, por vezes, no inicio do mês as geadas nos queimam as vinhas as batatas e outros produtos horticolas. Também há anos em que no mês de Maio se desabam grandes trovoadas que igualmente prejudicam, e de que maneira, a agricultura.
Graças a Deus que este ano nada disso aconteceu.
As nossa cerejas também já começam a amadurecer e este ano há grande quantidade. Vamos a ver como será o seu escoamento. Na altura própria voltaremos a este assunto.
Orá cá está mais uma fraga das nossa redondezas e com um formato muito engraçado. Deixamos ao critério dos visitantes sobre aquilo a que se assemelha esta fraga, que também é de um tamanho considerável.
NOTA;
Parece que o escrevemos aqui há dias sobre o Miadouro, chegou ao conhecimento de alguém, pois as ervas já foram cortadas. Agora seria bom mandar ajardinar ou então semear relva nos canteiros, mas de seguida tratar bem deles, porque só plantar ou semear não basta.
Houve tempos em que na nossa aldeia existiam muitos e vários artífices, tais como: pederiros, carpinteiros, barbeiros, alfaiates, tamanqueiros, sapateiros, serralheiros e outros mais, que com o decorrer do tempo foram acabando.
Das aldeias vizinhas vinha muita gente a S. Lourenço, quando nescessitavam de mandar fazer um fato, cortar o cabelo, daquirir e reparar sapatos e tamancos, e por aí fora.
Por exemplo na casa que aqui mostramos existiu durante muitos anos umas das várias barbearias. Hoje, se quisermos cortar o cabelo temos que nos deslocar a Chaves, pois cá já há nenhum barbeiro.
A não ser um carpinteiro que vai fazendo uns biscatos e duas ou três pessoas ligadas à construção civil, não há mais nenhum artifice.
E é pena...
Este relogio que aqui mostramos, deve ter à volta de cem anos. É um relógio de bolso. Era utilizado antigamernte por alguns lavradores, principalmente os que tinham mais possibilidades. Geralmente era preso com uma pequena corrente numa casa dos botões do colete e depois era guardado num dos seus bolsos.
Mais tarde foram substituidos pelos relógios de pulso, e, relógios como este, possivelmente só já haverá para colecção.
É neste péssimo estado que se encontram os canteiros do Miardouro de S. Lourenço. As ervas já atingerm mais de meio metro de altura.
Durante as obras na Estrada, o Miradouro serviu de estaleiro de materais e o seu piso ficou bastante degradado. Após a conclusão das obras, o piso foi reposto, foram feitos passeios e plantadas flores nos canteiros. Até aqui tudo óptimo. A partir daí, as plantas foram abandonadas e as ervas daninhas depressa se apoderaram delas.
Será que a Câmara Municipal de Chaves, que até se julga "dona" do Miradouro, (há uns termpos atrás não autorizou que ali fosse feito um evento de carácer cultural), não poderia ter mandado ali um ou dois dos seus jardineiros, para cuidarem das plantas? Ou só a Cidade é que tem direito? E a nossa Junta de Freguesia também não terá uma palavra a dizer?
O Verão aproxima-se, as ervas irão secar e como aquele local é muito frequentado, especialmente à noite, bastará uma ponta de cigarro atirada para o chão, para provocar um incêncio que até poderá nem dar tempo para retirar dali os automóveis.
É que depois ninguém quer assumir responsabilidades.
Mais uma cancela de madeira. Uma cancela de pequenas dimensões e não em muito bom estado de consevação. Mesmo assim lá está a cumprir a sua missão de vedar uma abertura causada pela queda de um pequeno pedaço de muro numa propriedade agricola.
Esta casa de habitação é uma das muito antigas da nossa aldeia, embora o gradeamento da varanda já não seja o original. Na padieira de uma das portas inferiores da casa encontramos a inscrição MDCCCIL, que é o mesmo que 1849. Perguntamos à actual proprietária se aquela seria a data em que a construção da casa teria dido concluida ou se seria a data de alguma reconstrução. Apenas nos soube informar, que numa outra Porta inferior existe gravada uma data enterior àquela. Por isto somos levados a crer que a data de 1849, tenha sido de alguma reconstrução, uma vez que a data que está gravada na porta é anterior.
É uma casa presentemente habitada, mantém a sua traça original e está em muito bom estado de conservação.
Parabéns aos seus proprietários.
Depois de uns dias de ausência, conforme o aqui indicado, voltamos novamente. E voltamos para mostrar um caminho rural, que já foi muito utilizado, quer por pessoas quer por animais de trabalho. Presentemente já pouca gente por ali passa. Devido ao seu desnivelamento as águas das chuvas tèm levado a terra, ficando as pedras à mostra, o que dificulta um pouco a sua passagem pelo citado caminho. Também devido à sua pouca utilização, o mato e as silvas já o começam a invadir.
Quem tiver necessidade de entrar de automóvel para o interior da nossa aldeia, a partir da Estrada Nacional, e utilizando a Avenida João Rato, quando chegar ao entroncamento com a Rua 25 de Abril, tem dificuldades em verificar se do lado direito surge qualquer outro veiculo, o que poderá originar um embate.
Em nossa opinião e, para prevenir um possivel acidente, tralvez fosse oportuna a colocação de um espelho parabólico por baixo da varanda da casa de habitação que está em frente.
A sugestão aqui fica para quem de direito.
NOTA:
Por motivos de ausência do seu administrador, este Blog não se publicará. na Quarta , Quinta. Sexta e Sábado. Voltaremos na próxima Segunda-Feira, dia 23.
A nossa aldeia é muito fértil em fruta. Frura de toda a qualidade. Até Bananas. A foto não deixa dúvidas. Fomos encontrar esta bananeira com muito fruto, no quintal da casa de habitação da D. Silvia Castro, e ficamos maravilhados. Também a D. Silvia está encantada, e o caso não é para menos.
Esta bonita planta está ao ar livre, apenas resguardada por um dos muros da casa de habitação.