O que a foto de hoje nos mostra é o inicio da Rua dos Soutos, aqui em S. Lourenço. Esta Rua é um arruamento bastante comprido. Começa no Largo do Cruzeiro e vai até ao Cemitério.
Está toda pavimentada em cubos de granito e tem bastantes moradores. Esta arruamento tambén dá acesso à Estrada Nacional, voltando à direita no entroncamento com a Rua Luciano Rodrigues, que mostraremos brevemente.
Completa hoje a bonita idade de 87 anos, a Senhora Deodorina do Carmo. É viuva de Joaquim Candido dos Santos desde há muitoa anos.
Apesar da sua avançada idade, a Senhora Deodorina, ainda goza de boa saúde e faz todos os serviços de casa.
Felicitamos esta simpática anciã pelo seu aniversário e desejamos que esta data ainda se repita por muitos anos.
Muitos parabéns.
A chuva foi-se embora (para já). O gelo voltou. E quando a chuva se vai embora e vem o gelo, a água que escorre de certos sitios, toma uma forma muito gira, conforme a imagem nos mostra.
Parecem mesmo candeeiros verdadeiros, que só é pena não poderem ser guardados.
Vamos deixar aqui uma breve biografia sobre o nosso querido Padroeiro que deu o seu nome a esta terra - S. Lourenço.
S. Lourenço nasceu em Huesca (Espanha) por meados do Século III. Seus pais (Orence e Paciência) eram Cristãos e educaram-no na Fé Cristã. Sendo bom filho Lourenço era por toda a gente admirado pelo seu grande amor a Jesus.Desejoso de aprofundar a Fé Cristâ, partiu para Roma, onde fixou residência. De repente se habituou à "Cidade Eterna" onde por todos era admirado. Na altura havia acabado de ser eleito Papa S. Sisto que logo ordenou S. Lourenço de Diácono, incumbindo-o de distribuir a comunhão , socorrer os pobres e administrar os bens da Igreja, cujos cargos exerceu com muita humildade e inteligência. Decorria o Ano de 258 e o Imperador Valeriano mandou fazer uma horrenda perseguição à Igreja, condenando à morte todos os Bispos, Padres e Diáconos.. Aos leigos não mandaria matar se renegassem à Fé Cristâ. S. Sisto foi imediatamente preso e torturado. Dentro da prisão disse a S. Lourenço, que o tinha ido visitar: "Prepara-te para o Sacrifício. Vai e distribui pelos pobres todos os bens da Igreja". Assim aconteceu. Passados três dias Valeriano mandou prender S. Lourenço para o martirizar, mas antes exigiu-lhe que entregasse todos os bens da Igreja. S. Lourenço pediu que lhe fosse concedido um tempo para isso. Foi-llhe então concedido apenas um dia, no qual teve tempo para distribuir pelos pobres todos os bens da Igreja.
No dia seguinte S. Lourenço apresentou-se a Valeriano acompahado dos pobres e disse-lhe: Aqui vos trago os bens da Igreja. O imperador ficou furioso, metendo-o logo na prisão. sujeitando-o aos mais duros martirios.Tentou ainda que S. Lourenço renegasse à Fé Cristã: Não tendo conseguido mandou assá-lo numa grelha. S. Lourenço tudo suportou com coragem e sofrimento, chegando a dizer ao algozes: Podeis viar-me do outro lado que deste já estou assado. É necessário ter muita fé em Deus para suportar o que S. Lourenço suportou.
Orgulhamo-nos, por isso de ter S. Lourenço como nosso Padroeiro.
Esta é uma Casa de Campo cuja construção é de boa arquitectura. As paredes são em granito da região e encontram-se em óptimo estado. Já o mesmo não se pode dizer do telhado que está a degradar-se.
As mimosas que estão à sua volta também lhe tiram a visibilidade, pois a casa poderá ser avistada desde a Estrada Nacional.
Não nos recordamos da sua construção, mas recordamo-nos do seu antigo dono ir para ali passar umas "sestadas" no Verão.
Talvez que um dia a casa venha a ser recuperada, pois pela sua construção e beleza, merece uma boa reparação.
Os visitantes deste Blog que sejam de S. Lourenço, facilmente identificarão o local.
Mais uma fraga que encontramos aqui bem pertinho da aldeia e que nos chamou a atenção pelo seu formato.
Assemelha-se ao tecto de um forno artesanal, com aquela concavidade ao centro a parecer a porta de entrada do forno.
A natureza, oferece-nos estas coisas tão belas em que a aldeia de S. Lourenço é fértil, e que, por tal, julgamos serem credoras de serem mostradas.
Ora cá está mais uma "obra prima" dos trabalhos na Estrada Nacional, dentro da aldeia de S. Lourenço. Com a colocação do tapete betuminoso, foi necessário ter em conta os colectores do sanemaeno básico existente ao longo da Estrada.
Depois em vez de se chegar com o alcatrão junto das tampas, não, colocaram cimento. Passado pouco tempo, o resultado está à vista.. E o que á mais grave é que já por aili tem passado pessoal responsável pelos trabalhos, mas por certo fazem vista grossa.
Tem que haver alguém responsável por isto, pois que para além de se ir gastar mais do nosso dinheiro, para efectuar novamente o trabalho, qualquer dia pode surgir ali um acidente.
Enfim, mais uma das muitas "ratoeiras" com que nos brindaram.
Depois de um curto interregno sobre este tema, voltamos hoje a mostrar mais uma chaminé das muitas que existem na nossa terra.
Desta vez não se trata da chaminé de uma lareira, mas sim da chaminé de um forno a lenha para cozer pão, mas que nem por isso deixa de ter um formato belo, especialmente na sua cobertura
Nos tempos actuais quando se pretende saber o estado do tempo, consulta-se a metereologia através dos orgãos de comunicação social (Jornais, Rádio, Televisão e até a Internet.)
Mas como antigamente não era possivel aceder a estes meios, então usavam-se meios artesanais, com o que vimos na imagem, dos quais ainda existe um aqui em S. Lourenço.
Repare-se bem na foto: uma espécie de avião, tendo por baixo uns ferros que indicam os Pontos Cardiais.
Depois era só reparar para qual o lado da frente do avião se voltava. Se fosse para Sul era sinal de que em breve iria haver chuva. Se fose para o lado Norte, então era sinal de bom tempo.
É bom que se preservem estas coisas, para que nos seja possivel satisfazer a curiosidade dos mais novos, quando nos perguntam para que é que aquilo servia.
Depois de já termos mostrado tudo sobre a matança do porco, faltava apenas mostrar os presuntos dependurados nas lareiras, para secarem.
Então cá estão eles.
Depois de retirados do sal, foram agora colocados ao fumo, onde estarão até lá para alturas da Páscoa, para ficarem bem secos.
Após esta última operação, estão prontos para comer.
São assim os verdadeiros presuntos de Chaves, que tanta fama têm por esse País fora.